Em um mundo financeiro repleto de opções e possibilidades, entender as diferenças entre renda fixa e renda variável é fundamental para qualquer investidor.
Neste guia prático exploraremos em detalhes esses dois tipos de investimento, fornecendo insights para ajudá-lo a tomar decisões informadas e alinhadas com seus objetivos financeiros. Confira a seguir!
Renda fixa e renda variável: um guia prático
Em termos gerais, a renda fixa consiste em investimentos em títulos públicos e privados. Nesse tipo de investimento, você essencialmente “empresta” dinheiro ao emissor do título, que pode ser uma empresa, um banco ou o governo.
Na renda fixa, as condições como valor aplicado, juros, taxas, prazos e índices de referência são apresentadas desde o início. Normalmente, os indicadores de referência incluem a Selic, o CDI e a TR.
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Por outro lado, na renda variável, não é possível prever o retorno do investimento. Portanto, é preciso ter cautela ao investir nesse tipo de mercado.
Conhecer seu perfil de investidor é essencial para evitar grandes perdas. Na renda variável, os ganhos podem superar as expectativas, mas também há o risco de decepção, por causa da imprevisibilidade dos retornos em razão da volatilidade dos ativos.
A renda variável é altamente influenciada pelas condições do mercado, sendo as ações o investimento mais comum, no qual os investidores adquirem participação nas empresas.
No mercado financeiro, a renda variável é atrativa em virtude da relação entre risco e retorno – quanto maior o risco, maior o potencial de ganhos, mas também maiores são os riscos de perdas.
Fundamentos e diferenças da renda fixa e renda variável
Antes de explorar os fundamentos e diferenças entre renda fixa e renda variável, é importante ressaltar que é possível investir em ambas ao mesmo tempo, criando assim uma carteira diversificada.
O caminho mais apropriado para isso é conhecer o seu perfil de investidor. Existem três pilares que devem ser levados em conta para que você encontre o seu perfil, sendo eles: rentabilidade e risco, indicador de rendimento e segurança. Vamos entender um pouco mais:
- Rentabilidade e risco
Na renda fixa, a rentabilidade do ativo é previamente estabelecida. A previsibilidade do retorno é uma das principais diferenças entre a renda fixa e a renda variável.
Na renda variável, fatores externos influenciam diretamente esse ativo, como o cenário político, a economia do país e as taxas de juros. Assim, além da previsibilidade, o risco também é uma das principais diferenças entre os dois tipos de investimento.
Vale lembrar que, mesmo a renda fixa sendo um ativo mais seguro, isso não garante que não exista risco. O risco está presente em qualquer tipo de investimento, mesmo que seja em menor escala.
- Indicador de rendimento
Por serem baseados em indicadores como Selic, IPCA, CDI e IGPM, as taxas dos títulos de renda fixa sofrem variações diariamente até que a data do vencimento chegue.
Essa variação se chama “marcação a mercado”, em que os ganhos e as perdas só serão colocados em prática caso o investidor decida vender ou resgatar os ativos antes do prazo combinado.
Porém, se o prazo for cumprido corretamente, o investidor vai receber a remuneração que foi acordada lá no início. Ou seja, na prática as oscilações ao longo do período não têm impacto direto no investimento.
Quanto à renda variável, o investimento é impactado diretamente por flutuações menos específicas e esperadas. Uma alteração na economia do país, por exemplo, já é o bastante para valorizar ou desvalorizar um ativo.
- Segurança
Na renda fixa, existe o FGC (Fundo Garantidor de Créditos), que garante o pagamento do ativo caso o emissor venha a abrir falência, até o teto de R$ 250 mil.
Esse fundo traz segurança para o investidor. Por outro lado, mesmo com a possibilidade de maiores rendimentos, não há garantias. Quanto maior a possibilidade de ganhos, maior será o risco.
Investidores arrojados abrem mão da segurança pela possibilidade de ter rendimentos maiores em ativos de renda variável. Porém, quem está começando a investir ou preza mais pela segurança de um rendimento estável deve optar pela renda fixa.
Vantagens e desvantagens de cada uma
Ao compararmos a renda fixa e a renda variável, podemos identificar as vantagens e desvantagens de cada uma delas. Com ambas, há possibilidade de fazer o seu dinheiro render a médio e longo prazos.
As principais vantagens da renda fixa são:
- Regulamentação e fiscalização
- Acessibilidade
- Diversificação automática
- Liquidez e facilidade de resgate
- Rentabilidade previsível
- Segurança
- Baixo risco
Já as principais vantagens da renda variável são:
- Maiores possibilidades
- Facilidade na hora de investir
- Maior rentabilidade
- Maior leque de oportunidades
Tão importante quanto conhecer as vantagens é também saber quais são as desvantagens para estar preparado para lidar com elas. Veja mais!
Desvantagens da renda fixa:
- Possibilidade reduzida em ganhos expressivos, principalmente a curto prazo.
- É necessário ter conhecimento para entender como funcionam os ativos de renda fixa.
- Pode ser que os valores para iniciar sejam muito altos.
Desvantagens da renda variável:
- Maior exposição ao risco.
- Volatilidade.
- Maior complexidade.
- Custos com tributos e tarifas.
Estratégias de investimento em renda fixa
Cada ativo em renda fixa possui características únicas em termos de retorno, riscos, benefícios fiscais e prazos. Para montar sua estratégia, é muito importante considerar quais são seus objetivos financeiros, horizonte de investimentos e também o perfil de risco.
O primeiro passo é definir seus objetivos financeiros. Dessa forma, é possível entender qual é o seu perfil de risco. Embora a renda fixa seja um ativo que oferece maior segurança, ainda sim o risco existe.
Para que ele seja menor, é essencial pesquisar e comparar os títulos disponíveis para seu perfil, alinhados aos seus objetivos. Uma das melhores estratégias é diversificar a carteira.
Uma carteira diversificada diminui potencialmente os riscos. Acompanhar e rebalancear o portfólio também é um fator decisivo para os investidores. Realizar ajustes garante que seus ativos estejam sempre alinhados.
Montamos um guia completo para ajudá-lo a montar a estratégia perfeita para o seu perfil de investidor. Confira!
Estratégias em investimento em renda variável
listamos quatro estratégias de investimentos em renda variável para ajudá-lo a avaliar qual delas é mais adequada ao seu perfil:
- Dividendos: carteira voltada à obtenção de renda passiva.
- Buy And Hold: estratégia de longo prazo, visando ao aumento do patrimônio ao longo do tempo.
- Value Investing: estratégia que exige conhecimento nas oscilações do mercado de ações, negociando ações a um preço inferior ao seu valor intrínseco.
- Especulação: busca por lucro em um curto prazo através de operações em ativos ou derivativos.
- Swing Trade: operação na bolsa de valores, realizadas em médio ou curto prazos.
Leia também | O que é Swing Trade? Saiba mais sobre essa estratégia de renda variável!
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