CDB e poupança são os investimentos preferidos nas classes A e B, mostra pesquisa do C6 e do Ipec

Certificados bancários estão na carteira de 22% dessa parcela de investidores, atrás dos 28% da caderneta

Foto: Shutterstock

A caderneta de poupança e os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) são os dois investimentos preferidos das classes A e B, segundo pesquisa feita em conjunto pelo C6 Bank e Ipec.

A liderança segue com a tradicional poupança. Dos que declararam ter investimentos, 28% possuem recursos na caderneta. Já os CDBs aparecem com uma fatia de 22%.

A remuneração da poupança é de 0,50% ao mês mais a variação da TR (taxa referencial), que está em 0,18%. Isso significa que, no mês, a caderneta está pagando 0,69% (o equivalente a 8,6% no ano).

Já os CDBs podem ter retornos prefixados, atrelados à inflação ou pós-fixados. É nessa última categoria que se concentram aqueles que possuem liquidez diária, como a poupança.

Em um exemplo, R$ 10.000 aplicado por um mês em um CDB que pague 100% do CDI (taxa próxima à Selic, que está em 13,75% ao ano) irá render R$ 107,94 bruto. Ao descontar o Imposto de Renda de 22,5% (alíquota da renda fixa para investimentos de até 180 dias), o rendimento líquido será de R$ 83,65.

No caso da poupança, não há incidência do IR, mas o rendimento será menor: R$ 69.

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Tanto poupança quanto CDB são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) no limite de R$ 250 mil por CPF na mesma instituição financeira.

Outros investimentos

A pesquisa revelou ainda que, entre os entrevistados que declararam ter investimentos, 16% têm dinheiro em fundos de investimentos, 15%, em ações, 13%, no Tesouro Direto e 9%, em LCIs e LCAs. As debêntures têm a menor fatia, apenas 1%.

Ainda de acordo com o levantamento, 51% dos brasileiros das classes A e B possuem investimentos em plataformas ou bancos digitais. A fatia é maior na faixa de 35 a 44 anos (59%).

A outra metade (49%) do público AB declara não manter nenhum tipo de investimento.

Olhando apenas para os que se declaram da classe A, 18% investem no exterior. Na classe B, essa fatia cai para 12%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 29 de agosto e 8 de setembro e ouviu 1.000 brasileiros das classes A e B com acesso à internet. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

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