Ibovespa fecha em alta impulsionado por Petrobras (PETR3, PETR4); CVC (CVCB3) lidera perdas

Nesta segunda-feira, 26 de agosto, o Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o pregão em alta de 0,94%, alcançando 136.889 pontos e atingindo um novo recorde histórico.

As ações da Petrobras (PETR3, PETR4) lideraram os ganhos do índice, beneficiadas pela alta nos preços do petróleo e pela elevação da recomendação pelo Morgan Stanley. Os papéis ordinários (PETR3) valorizaram 8,96%, fechando a R$ 42,92 por ação, enquanto os preferenciais (PETR4) subiram 7,27%, cotados a R$ 39,57 por ação. O aumento no preço do petróleo ocorreu após o fechamento de campos de produção na Líbia, agravando as tensões no Oriente Médio com os ataques de Israel ao Hezbollah. O Morgan Stanley também elevou a recomendação dos ADRs da Petrobras de neutra para compra, ajustando o preço-alvo de US$ 18 para US$ 20, destacando o otimismo com os dividendos extraordinários da companhia.

Outras petroleiras também se beneficiaram da alta do petróleo. A 3R Petroleum (RRRP3) avançou 1,98%, fechando a R$ 28,27 por ação, enquanto a Petrorecsa (RECV3) subiu 0,56%, cotada a R$ 21,63 por ação.

Na ponta negativa, as ações da CVC (CVCB3) lideraram as perdas, caindo 8% a R$ 2,07 por ação. A desvalorização ocorreu após a gestora WNT reduzir sua participação na empresa para 3,34%, poucos dias após ter anunciado a aquisição de 5,01% das ações.

A Rumo (RAIL3) também figurou entre as maiores quedas do dia, refletindo a atualização do investimento na Ferrovia de Mato Grosso. A empresa anunciou um acréscimo de R$ 500 milhões ao orçamento para a construção de um novo terminal, elevando o custo total do projeto para entre R$ 3,8 bilhões e R$ 4,3 bilhões. As ações da Rumo fecharam em queda de 2,92%, a R$ 22,92 por ação.

As listas das maiores altas e baixas da carteira do Ibovespa ficaram assim: