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“Prévia do PIB”: IBC-Br sobe 0,29% em dezembro e 2,90% em 2022

Pesquisas de comércio, serviços e indústria do IBGE mostraram sinais trocados no ano passado

Foto: Shutterstock/rafapress

O IBC-Br (Indicador de Atividade Econômica do Banco Central) avançou 0,29% em dezembro, o que fez 2022 encerrar com uma expansão de 2,90%, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (16) pelo Banco Central.

O desempenho do mês retrasado veio acima do esperado pelo mercado, que acreditava em uma alta de 0,10% em dezembro, segundo analistas ouvidos pela Reuters.

Em dezembro, as três pesquisas de atividade do IBGE mostraram sinais opostos.

Após dois meses ruins, os serviços voltaram com força em dezembro, avançando 3,1% em relação a dezembro e saltando 8,3% no ano fechado de 2022, alcançando um patamar 14,4% acima dos níveis pré-pandemia de Covid, em fevereiro de 2020.

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Já o comércio teve o maior tombo desde agosto de 2021, recuando 2,6% em dezembro e fechando 2022 em alta de 1%. A indústria mostrou estabilidade no último mês do ano passado, encerrando 2022 em queda de 0,7%.

O IBC-Br leva em conta também o desempenho da agropecuária e o impacto dos impostos sobre os produtos. Apesar da surpresa positiva da economia no ano passado, a avaliação de economistas é que será difícil repetir a façanha em 2023, com a taxa básica de juros (Selic), hoje em 13,75% ao ano, em patamar elevado e tendência de piora no mercado de trabalho.

Analistas ouvidos pelo Boletim Focus acreditam que o PIB irá crescer 0,76% neste ano.

O que é o IBC-Br?

É um indicador que foi criado pelo Banco Central para medir a atividade econômica mensal do país, ajudando a instituição a determinar o rumo da política monetária. Tem uma metodologia diferente da usada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para apurar o PIB (Produto Interno Bruto).

O IBC-Br incorpora projeções para serviços, comércio, indústria e agropecuária, bem como o impacto dos impostos sobre os produtos.

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