Apelidado de “prévia do PIB”, o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) subiu 0,05% em setembro, bem abaixo do esperado pelo mercado, que projetava avanço de 0,30%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (14) pelo BC.
Na comparação com o mesmo mês de 2021, o indicador mostrou alta de 4%, para um consenso de 4,3%. No acumulado do ano, a alta é de 2,93%, e em 12 meses o crescimento é de 2,34%. Em agosto, o indicador havia mostrado avanço de 1,13%.
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Os investidores esperavam alta maior do indicador pelo bom desempenho do setor de serviços em setembro. A receita do setor, que representa 70% do PIB (Produto Interno Bruto), atingiu o pico histórico ao registrar alta de 0,9% na passagem de agosto para setembro.
O volume de serviços se somou ao aumento também além do esperado para o comércio em setembro, que subiu 1,1%, enquanto as estimativas previam 0,2%. Já a indústria veio em linha com o esperado, com queda de 0,7%.
O cálculo do IBC-Br leva em conta também a atividade na agropecuária e o impacto dos impostos sobre bens e serviços.
O que é o IBC-Br?
É um indicador que foi criado pelo Banco Central para medir a atividade econômica mensal do país, ajudando a instituição a determinar o rumo da política monetária. Tem uma metodologia diferente da usada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para apurar o PIB (Produto Interno Bruto).
O IBC-Br incorpora projeções para serviços, comércio, indústria e agropecuária, bem como o impacto dos impostos sobre os produtos.