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XP corta preço-alvo de TIM (TIMS3) e Vivo (VIVT3), mas tem preferência por uma delas – entenda

Para a corretora, a TIM deve se sair melhor que a concorrente num cenário de juros e inflação elevados

Foto: Shutterstock/Diego Grandi

Após incorporar os resultados do terceiro trimestre e considerar projeções macroeconômicas para 2023, ano que deve ser difícil por causa dos juros e inflação elevados, a XP cortou o preço-alvo das ações da TIM Brasil (TIMS3) e da Vivo (VIVT3), mas tem preferência por uma delas.

No caso da TIM, a corretora manteve a recomendação de compra, mas baixou o preço-alvo de R$ 22 para R$ 18. Ainda assim, o novo valor implicaria num potencial de valorização de 46,57% em relação ao preço de fechamento do papel na quinta-feira (22), de R$ 12,28.

Em relatório publicado na noite de ontem, os analistas Bernardo Guttmann e Marco Nardini afirmam que a sólida execução dos negócios pela TIM Brasil nos últimos anos a deixou mais eficiente e rentável e, ao contrário de seus pares, a operadora não possui serviços legados prejudicando os resultados.

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“A aquisição dos ativos móveis da Oi fechou a lacuna histórica da empresa com infraestrutura, o que deve aumentar significativamente a geração de caixa nos próximos anos”, explica a XP. Diante disso, a corretora tem a TIM Brasil como a top pick do setor.

Os analistas ressaltam ainda que outros fatores, como pagamentos de dividendos mais altos e perspectivas promissoras de desalavancagem, jogam a favor da empresa.

Em relação à Vivo, a XP cortou o preço-alvo de R$ 58 para R$ 49, passando a prever um potencial de valorização de 29% em relação ao preço de fechamento da ação na quinta-feira, mas continua com recomendação neutra, acreditando que a empresa é um investimento menos vantajoso que a TIM.

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“No entanto, reconhecemos a sólida execução de seu core bussines (móvel, fibra ótica e TV) que pode levar a um rerating. Vale destacar também as características defensivas da empresa e sua forte geração de caixa traduzida em dividendos elevados”, explicam os analistas.

Em comum, na avaliação da XP, as empresas podem se beneficiar da redução da alíquota de ICMS, que deve permitir o repasse da inflação nos próximos anos, além da maior racionalidade no ambiente competitivo após a consolidação dos ativos da Oi, e o acordo de compartilhamento entre as companhias, que ainda está em estágio inicial.

Por volta de 14h40, a ação ordinária da TIM Brasil operava em alta de 0,16%, negociada a R$ 12,30, enquanto a Vivo subia 0,76%, a R$ 38,29.

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