TIM (TIMS3): BTG corta preço-alvo, mas vê aumento de Ebitda com ativos da Oi

O BTG Pactual cortou o preço-alvo da TIM Brasil (TIMS3) de R$ 20 para R$ 18, um upside de 53,45% em relação ao fechamento desta quinta-feira (1º), que foi de R$ 11,73, mas manteve a recomendação de compra, após incluira aquisição dos ativos móveis da Oi nas estimativas.

Em relatório, os analistas Carlos Sequeira e Osni Carfi afirmam que as sinergias devem proporcionar um aumento na receita, no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e no fluxo de caixa livre da empresa em 2023, respectivamente, de 14%, 16% e 25%.

Para o BTG, a TIM Brasil passa a ser a sua principal escolha no setor, uma vez que a compra dos ativos móveis da Oi vai dar escala à companhia e proporcionar uma adição de 300 a 400 pontos-base na margem de fluxo de caixa, podendo reduzir a alavancagem e aumentar o pagamento de dividendos.

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Além disso, os analistas ressaltam uma série de outras ações que podem agregar valor à empresa, como a participação no banco digital C6 e a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que pode tornar os serviços mais acessíveis.

“As ações da TIM também se mostraram uma aposta relativamente segura em cenários mais estressados. Desde que os mercados começaram a vender os papéis, em meados de 2021, a empresa superou o Ibovespa, subindo 5,6%, enquanto o índice caiu 12,9%”, diz o BTG.

A TIM adquiriu 40% da base de clientes da Oi (16,4 milhões de assinantes), 56% do espectro da empresa (49MHz) e 49% dos sites (7,2 mil) por R$ 7 bilhões.

Por volta de 12h30, o papel ordinário da operadora de telefonia subia 1,96%, a R$ 11,96. Nos últimos 12 meses, a ação acumula alta de 4,32%.

Dentre 14 recomendações colhidas pela Refinitiv com instituições financeiras e disponíveis no TradeMap, para o papel, todas são de compra. A mediana dos preços-alvo é de R$ 19,00, o que representa uma valorização de 61,97% em relação ao fechamento de ontem.