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Santander (SANB11) recua após Rial sair do conselho e com dúvidas sobre a dívida da Americanas (AMER3)

Corte da recomendação para as units do banco pelo time do Credit Suisse também pressiona os ativos

Foto: Shutterstock/Brenda Rocha - Blossom

O Santander Brasil (SANB11) inicia a semana entre as maiores quedas da Bolsa brasileira, repercutindo a saída de Sérgio Rial do conselho de administração e as dúvidas do mercado sobre o tamanho da dívida da Americanas (AMER3) com o banco.

Além disso, uma perspectiva não tão positiva pelo Credit Suisse para a rentabilidade do banco do quarto trimestre e de 2023 contribui para a queda. Segundo matéia do InfoMoney, o Credit rebaixou o Santander Brasil de neutro para underperform (desempenho abaixo da média do mercado, equivalente à venda) e cortou o preço-alvo para a unit de R$ 35 para R$ 31, devido a uma perspectiva operacional mais desafiadora à frente.

“Entendemos que a movimentação não deverá impactar a gestão da empresa, mas a saída [de Rial do conselho do Santander] pode gerar dúvidas no mercado sobre o tamanho da dívida da varejista com o banco”, diz Eduardo Nishio, head de research da Genial Investimentos.

Na visão da XP, apesar de inesperado, o movimento é coerente, devido ao cargo anterior do executivo, à frente da Americanas, e a potencial exposição do Santander à companhia, que deve entrar em um período de negociação com seus credores.

Por volta de 12h10, a unit do Santander operava em baixa de 2,98%, a R$ 28,29, na direção oposta à do Ibovespa, que registra alta.

Rial x Americanas

A renúncia de Rial como presidente do conselho do banco e dos comitês de assessoramento do próprio colegiado acontece após o escândalo da Americanas (AMER3) vir à tona no dia 11 de janeiro, deflagrado pelo próprio executivo, que ficou menos de dez dias como CEO da varejista.

No último dia 12, a companhia, por meio de Rial, informou ao mercado que havia encontrado inconsistências contábeis no valor de R$ 20 bilhões. Diante desse fato, o executivo e André Covre, até então CFO, renunciaram aos cargos.

Dias depois, a crise se aprofundou, até chegar ao pedido de recuperação judicial pela Americanas na quinta-feira (19).

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