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Ibovespa: WEG (WEGE3) entra e Banco do Brasil (BBAS3) sai do top 10 na prévia da nova carteira

Índice continuará com os mesmos componentes, mas peso das ações deve mudar

Foto: Shutterstock/rafapress

(Esta matéria foi alterada às 16h23 do dia 01/12/2022 após a B3 atualizar os dados sobre o número de componentes do Ibovespa na prévia da nova carteira e informar que a Positivo deve sair do índice)

A B3 (B3SA3) divulgou a primeira prévia da carteira do Ibovespa que ficará em vigor de janeiro a abril e trouxe poucas novidades. O principal índice da Bolsa brasileira perderá um de seus componentes – Positivo (POSI3) -, e não terá nenhum novo integrante.

A saída da Positivo havia sido prevista por algumas instituições financeiras, como Itaú BBA e Bank of America, antes da divulgação da primeira prévia.

As demais alterações no Ibovespa foram apenas em termos de participação das demais componentes no índice.

A Vale (VALE3) não só continuará com a maior fatia, como aumentará o reinado sobre os demais integrantes, aumentando a fatia no indicador de 13,7% para 15,4%.

Houve uma troca, porém, na vice-liderança do Ibovespa. Na carteira atual, a posição pertence à ação preferencial (PN) da Petrobras (PETR4), mas na próxima a ação preferencial do Itaú Unibanco (ITUB4) assumirá o posto, com uma participação de 6,1%.

O papel PN da Petrobras, inclusive, deve ser o que mais perderá participação com a mudança, passando de uma fatia no Ibovespa de 7,3% para 6,0%.

A Eletrobras (ELET3), por sua vez, ganhou destaque e subiu posições no ranking das dez ações mais representativas do Ibovespa. O papel ordinário da companhia, que tem uma fatia de 3,2% na carteira atual, aumentou a participação para 3,8%, e, com isso, saltou da oitava para a sexta colocação entre as ações com maior peso no índice.

Outro destaque é o ingresso das ações ordinárias da WEG (WEGE3) na lista das dez companhias com maior participação no Ibovespa. A fatia do papel passou de 2,1% para 2,6%, superando a do Banco do Brasil (BBAS3), cuja cuja parcela caiu de 2,9% para 2,5%.

A próxima carteira do Ibovespa vai vigorar de janeiro a abril, e esta é a primeira de três prévias que serão divulgadas pela B3. A próxima versão, ainda preliminar, será divulgada em 16 de dezembro, e a última, no dia 28 deste mês.

Critérios da carteira do Ibovespa

Em janeiro, maio e setembro de todos os anos, a B3 adota novas carteiras teóricas do maior índice acionário da Bolsa brasileira, com base nos critérios objetivos traçados. Entre eles, estão:

  • Regularidade de negociação dos ativos (participação em 95% dos pregões durante a vigência da última carteira);
  • Não estar em recuperação judicial;
  • Não ser penny stock (papéis negociados na casa dos centavos);
  • Ter volume financeiro significativo (participação de ao menos 0,1% do volume negociado durante a vigência das três carteiras anteriores, ou 12 meses).

A carteira teórica do Ibovespa também não inclui Brazilian Depositary Receipts (BDRs) de empresas estrangeiras ou mesmo de brasileiras.

O evento é importante, pois as ações de empresas que são incluídas no Ibovespa costumam ser alvo de compra por parte dos fundos, sobretudo os passivos que acompanham o índice, o que aumenta sua negociação perto da data do anúncio do rebalanceamento.

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