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Positivo (POSI3) vai sair do Ibovespa em 2023, diz Itaú BBA

Analistas também afirmam que peso das empresas do principal índice da B3 será redistribuído

Foto: Shutterstock/Travis Wolfe

Depois de passar um ano entre os integrantes do Ibovespa, a ação da Positivo (POSI3) deve deixar o índice em 2023. A previsão é do Itaú BBA.

As ações da Eztec (EZTC3), EcoRodovias (ECOR3) e CSN Mineração (CMIN3) também estão na margem para serem excluídas, mas ainda deverão permanecer no índice em 2023, segundo o Itaú BBA.

A instituição acha que nenhuma nova ação ingressará no Ibovespa a partir de janeiro, mas vê potencial para que CBA (CBAV3), Auren (AURE3) e Movida (MOVI3) cheguem lá.

Em relatório divulgado nesta sexta-feira (18), o Itaú BBA também estimou que Vale (VALE3) e Weg (WEGE3) devem perder participação no Ibovespa, enquanto as ações ordinárias da Petrobras (PETR3) devem ganhar espaço.

O peso de VALE3 no índice deve recuar do atual patamar próximo de 18% para 16,4%, enquanto a WEGE3 deve sair de 2,7% para 2,5%.

Já o peso das ações ordinárias da Petrobras deve passar de 4% para 5,2%, dando sequência ao aumento do limite de negociação dos papéis.

Veja mais:
Ibovespa terá menos ações a partir de 2023, segundo cálculos do Bank of America

A carteira atual do Ibovespa contém 92 ações, cada uma com um peso específico no índice. Quanto maior o volume de negócios com uma determinada ação, maior a participação dela na carteira.

A B3 divulga estes parâmetros diariamente, mas a cada quatro meses revisa a carteira do Ibovespa com base em dados mais amplos, que incluem também as ações que estão fora do índice. O objetivo da revisão é determinar quem entra e quem sai da carteira, assim como o peso que cada papel terá na nova composição.

Critérios da carteira do Ibovespa

Em janeiro, maio e setembro de todos os anos, a B3 adota novas carteiras teóricas do maior índice acionário da Bolsa brasileira, com base nos critérios objetivos traçados. Entre eles, estão:

  • Regularidade de negociação dos ativos (participação em 95% dos pregões durante a vigência da última carteira);
  • Não estar em recuperação judicial;
  • Não ser penny stock (papéis negociados na casa dos centavos);
  • Ter volume financeiro significativo (participação de ao menos 0,1% do volume negociado durante a vigência das três carteiras anteriores, ou 12 meses).

A carteira teórica do Ibovespa também não inclui Brazilian Depositary Receipts (BDRs) de empresas estrangeiras ou mesmo de brasileiras.

O evento é importante, pois as ações de empresas que são incluídas no Ibovespa costumam ser alvo de compra por parte dos fundos, sobretudo os passivos que acompanham o índice, o que aumenta sua negociação perto da data do anúncio do rebalanceamento.

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