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Fundo Verde reduz posições em ações globais e brasileiras após rali de agosto

Aplicação encerrou agosto com ganho de 2,34%, acumulando alta de 11,81% no ano, contra 7,74% do CDI

Foto: Divulgação

Após o rali verificado em agosto, com a Bolsa brasileira acumulando alta de 6,16%, o fundo multimercado Verde, gerido pelo conhecido gestor Luis Stuhlberger, resolveu embolsar parte do lucro e reduziu a posição em ações nos mercados local e externo, apontou a gestora em carta divulgada nesta quinta-feira (8).

O Verde encerrou agosto com ganho de 2,34%, acumulando alta de 11,81% no ano, contra 7,74% do CDI. A valorização foi impulsionada pela posição em Bolsa brasileira e pela aposta na alta das taxas de juros nos mercados desenvolvidos.

O fundo reduziu a posição tomada em taxa de juros lá fora (apostando na alta) e aumentou a aposta na estratégia de inflação implícita, dada pela diferença entre as taxas dos títulos públicos atrelados à inflação (NTN-B) e as de juros prefixados.

A gestora ainda manteve a posição comprada em ouro e petróleo.

O fundo foi beneficiado em agosto pela alta das taxas de juros lá fora, com os bancos centrais dos mercados desenvolvidos adotando um tom mais duro em relação ao aperto monetário diante de um cenário de inflação alta e persistente.

Para a gestora Verde Asset, a situação energética na Europa é extremamente séria, e o choque de aumento nas contas de luz e gás das famílias e empresas ainda parece subestimado pelo mercado.

“Vemos a região caminhando para uma recessão significativa, embora os governos vão tentar de tudo, intervindo nos mercados de energia, dando cheques para firmas e pessoas, e evitando a destruição de demanda necessária para reequilibrar o balanço energético, num contexto em que o gás russo não deve voltar nunca mais”, apontou a gestora na carta.

O Banco Central acelerou o ritmo de aperto monetário nesta quinta-feira (8) e elevou os juros da Zona do Euro em 0,75 ponto percentual, maior alta desde 1999.

Para a Verde, os ativos de risco da Europa, como ações, devem ter uma performance pior que o de outras regiões nos próximos anos.

No Brasil, a gestora afirma que houve melhora dos prêmios de risco, mas a menos de um mês do primeiro turno da eleição presidencial é preciso monitorar a trajetória dos ativos locais.

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