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Eletrobras (ELET3): Após privatização, Itaú BBA acredita em forte geração de caixa e dividendo alto

Por volta de 12h55, a ação ordinária caia 0,18%, a R$ 44,55, enquanto o papel preferencial operava praticamente estável, a R$ 45,66

Foto: Shutterstock

Após a privatização destravar valor para a companhia, já que não terá mais gerência do governo federal para interferir nos negócios, a Eletrobras (ELET3; ELET6) passou a chamar o interesse do mercado pela expectativa na entrega de resultados da “nova” empresa e a possibilidade de dividendos vultosos no médio prazo.

Diante disso, o Itaú BBA está retomando a cobertura da Eletrobras com recomendação outperform (equivalente à compra) e preço-alvo de R$ 62 para o papel ordinário, sendo a principal escolha do setor.

Levando em consideração o novo preço-alvo e o fechamento de sexta-feira (22), de R$ 44,63, segundo a plataforma do TradeMap, a empresa pode ter uma valorização de 38,92%. Por volta de 13h55, a ação ordinária subia 0,38%, a R$ 44,80, enquanto o papel preferencial avançava 0,48%, a R$ 45,89.

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Para o banco, a elétrica ser a principal escolha é devido ao seu tamanho e a sua importância para o setor elétrico, podendo ter uma forte geração de caixa e capacidade de pagar dividendo muito alto no médio prazo.

“A empresa não está mais ‘acorrentada’ e as restrições de ser uma estatal desapareceram. Agora, a equipe de gerenciamento terá muito mais flexibilidade para implementar as mudanças que podem torná-la uma das melhores concessionárias do mundo”, afirmam os analistas Marcelo Sa, Fillipe Andrade, Luiza Candiota e Karoline Correia.

Em relação à eleição de uma nova diretoria e do conselho de administração, que deve acontecer no dia 5 de agosto, o BBA acredita que o resultado mais provável seria que a votação para o conselho fosse realizada por maioria, com os nove nomes propostos sendo aprovados em conjunto na assembleia geral.

Por enquanto, a chapa apontada para votação é composta por: Ivan Monteiro, ex-presidente da Eletrobras, Marisete Dadald, ex-secretária executiva do Ministério de Minas e Energia, além de Carlos Piani, Octavio Pereira, Vicente Falconi, Marcelo Gasparino, Daniel Ferreira, Felipe Vilela Dias e Marcelo Freitas.

Esses nomes foram indicados pelo grupo de acionistas formado por 3G Radar, Banco Clássico, Maliko Investments, Navi Capital, SPX Equities, Vinci Equities e a XP Investimentos.

“Acreditamos que Wilson Ferreira provavelmente será o próximo CEO, pois acaba de renunciar ao cargo de CEO da Vibra”, afirmam os analistas do BBA.

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No âmbito operacional, o banco acredita que a privatização vai proporcionar uma redução total de R$ 4,6 bilhões nas despesas controláveis, embora esse potencial de corte possa ser ainda maior.

Na visão do BBA, as prioridades da Eletrobras pós-privatização incluem acelerar o uso de créditos tributários; eventuais liquidações de contingências e empréstimos compulsórios; otimizar o portfólio de ativos; construir um negócio de comercialização de energia de alto nível e preparar a empresa para crescer.

Dentre 7 recomendações colhidas pela Refinitiv com instituições financeiras e disponíveis no TradeMap, sete são de compra tanto para o papel ordinário quanto preferencial.

A mediana dos preços-alvo é de R$ 62 para a ação ordinária, o que representa uma valorização de 39% em relação ao fechamento de sexta-feira. Já a mediana do papel preferencial é de R$ 65, uma alta de 42,32% em relação ao fechamento do dia 22 de julho, que foi de R$ 45,67.

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