Após a privatização, a Eletrobras (ELET3) entrará numa nova era na qual passará a ter mais condições para investir, vender energia a preços de mercado e agir com mais independência em relação ao governo federal.
Diante disso, o BofA (Bank of America) coloca a companhia como sua principal escolha no setor de energia, recomendando a compra das ações da Eletrobras e elevando o preço-alvo do papel de R$ 50 para R$ 62.
Levando em consideração o novo preço-alvo e o fechamento de ontem, de R$ 45,72, segundo a plataforma TradeMap, a empresa pode ter uma valorização de mais de 35%.
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De acordo com o BofA, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Eletrobras deve sair de R$ 16 bilhões neste ano para R$ 28 bilhões – um aumento de 75% – caso a companhia adote medidas para reduzir custos.
Essa evolução nos resultados pode levar a uma visão mais positiva do mercado em relação à empresa – o que aumenta a chance de valorização das ações. Além disso, a melhora na estrutura de capital da Eletrobras pode aumentar o seu valor presente líquido.
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O BofA considera que há quatro gatilhos capazes de provocar aumento nos preços das ações da Eletrobras. O primeiro é a adoção de preços de energia de mercado, uma melhora na gestão dos passivos, corte de despesas e um melhor gerenciamento dos incentivos fiscais, que poderão reforçar o caixa.
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Por volta de 16h30, as ações ordinárias da companhia subiam 1,51%, a R$ 46,41, enquanto os papéis preferenciais operavam em alta de 1,46%, negociados a R$ 46,64.