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BTG (BPAC11) lança plataforma de criptomoedas para público geral e inicia operação com 5 criptoativos

Inicialmente, estarão disponíveis na plataforma Bitcoin (BTC), Ether (ETH), Solana (SOL), Polkadot (DOT) e Cardano (ADA)

Foto: Shutterstock

O banco BTG Pactual (BPAC11) iniciou nesta segunda-feira (15) a operação da plataforma de criptomoedas, a Mynt, para o público em geral.

Inicialmente estarão disponíveis cinco opções de investimento em criptoativos: Bitcoin (BTC) – a criptomoeda com maior valor de mercado -, além de Ether (ETH), Solana (SOL), Polkadot (DOT) e Cardano (ADA), que são voltadas para contratos inteligentes. O aporte mínimo será de R$ 100.

“Vamos ajudar a trazer uma plataforma de confiança, com suporte 24 horas em sete dias por semana, com muito conteúdo e research na própria plataforma, além de uma experiência simples e intuitiva”, disse André Portilho, sócio e head de digital assets do BTG Pactual, em coletiva à imprensa.

Além de oferecer conteúdo educacional sobre investimentos em cripto, a Mynt estuda disponibilizar aos clientes carteiras recomendadas de criptomoedas.

O BTG segue o caminho de outras instituições financeiras que lançaram recentemente operações com criptomoedas como XP, Santander, Nubank, PicPay e e Itáu, na disputa de um mercado que movimentou em 2021 cerca de R$ 300 bilhões via exchanges de criptomoedas, segundo dados do Banco Central e da Anbima (Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

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O BTG foi o primeiro a começar com transações de criptoativos. Em 2019, o banco lançou o ReitzBZ, um token lastreado em ativos imobiliários da instituição, emitidos em Cayman para um grupo de clientes. O banco ainda lançou três fundos de criptoativos que oferecem exposição ao Bitcoin e ao Ether.

A plataforma Mynt foi lançada no ano passado, mas disponibilizada inicialmente para clientes inscritos para participar da primeira fase, em maio, e agora está aberta ao público em geral.

No app, o cliente vai poder ter acesso ao extrato da conta, ao histórico de transações e também a conteúdos sobre os criptoativos. O banco já prepara a disponibilização de funções como depósito e saque e ordem programada. A ideia é integrar a Mynt com a plataforma de investimentos do banco mais para frente.

Custo da Mynt

O banco vai cobrar uma taxa de corretagem que vai variar de acordo com o volume movimentado por cliente, de 0,30% a 1,5% por odem.

A custódia das operações será da própria instituição, tendo parceria com uma empresa de tecnologia, segundo Portilho.

O BTG também está trabalhando na ampliação de oferta de criptoativos na plataforma como de stablecoins, que são criptomoedas com menor volatidade e que podem ter como lastro moedas fiduciárias, como o real e outros bens.

O BTG ainda avalia a oferta de ativos tokenizados. “Temos a infraestrutura para fazer a tonekização, mas estamos avançando conforme a regulação do mercado”, afirmou Portilho.

Interesse dos investidores por criptoativos se mantém

Apesar da queda das criptomoedas neste ano, o interesse dos investidores pelo investimento em criptoativos não diminuiu, disse Portilho.

De acordo com o head de digital assets do BTG Pactual, uma alocação em média entre 2% e 5% do portfólio é uma boa exposição a criptoativos, dependendo do perfil do investidor. E ressalta que, embora a volatilidade dos criptos seja alta, chega a ser menor que a de ações de tecnologia listadas na bolsa americana Nasdaq.

“A queda do mercado ajuda a começar a separar quem é sério de quem não é, e a gente é pragmático em mostrar as oportunidades de tecnologia e riscos”, disse Portilho.

Sobre o projeto de lei 4.401/2021 em discussão no Congresso, que visa a regulamentação de prestadoras de serviços de ativos digitais, Portilho afirmou que a regulação está em um bom caminho e que, se aprovada neste ano, pode colocar o Brasil como um hub de negociação de criptomoedas, pelo menos na América Latina.

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