Os acionistas do IRB Brasil (IRBR3) aprovaram, em assembleia extraordinária ocorrida na quinta-feira (22), o grupamento das ações da companhia na proporção de 30 para 1.
Na prática, isso significa que, a partir de 25 de janeiro de 2023, data em que o grupamento passará a valer, cada 30 ações do IRB serão aglutinadas em uma só. O valor dos papéis, consequentemente, aumentará de forma proporcional. Para o investidor, o efeito da medida é neutro.
Se o grupamento acontecesse hoje, a ação ordinária da empresa (IRBR3), que vale R$ 0,95, passaria a R$ 28,50.
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Os acionistas terão até o dia 24 de janeiro para ajustar posições de forma a evitar sobras na conversão. Se houver sobras, as frações de ações serão agrupadas em números inteiros e vendidas pelo IRB em leilão a ser realizado na B3.
O resultado líquido da venda será rateado proporcionalmente entre os titulares das frações agrupadas, na proporção das respectivas frações.
O grupamento retira a ação do IRB do grupo das penny stocks, as ações que são negociadas abaixo de R$ 1. Ter preço superior a R$ 1 é um dos requisitos para que uma ação possa se enquadrar em índices de mercado como o Ibovespa.
O IRB não será a única empresa a promover grupamento de ações no início do ano que vem. A Oi também aprovou recentemente medida semelhante.
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