Oi (OIBR3): acionistas aprovam grupamento de ações; saiba o que muda

Para fazer suas ações voltarem a ser negociadas acima de R$ 1, a Oi aprovou, em assembleia geral extraordinária realizada na noite de quinta-feira (1º), o grupamento dos papéis ordinários e preferenciais da companhia na proporção de 10 para 1.

“O grupamento tem por objetivo principal o enquadramento da cotação das ações de emissão da companhia em valor igual ou superior a R$ 1,00 por unidade”, explicou a companhia, em aviso aos acionistas publicado na noite de ontem.

Ser negociada acima de R$ 1 é um dos requisitos para que uma ação possa se enquadrar em índices de mercado como o Ibovespa.

Com o grupamento, o capital social da Oi passa a ser representado por 660.303.745 ações, sendo 644.531.021 ordinárias e 15.772.724 preferenciais.

Na prática, isso significa que, a partir de 9 de janeiro de 2023, data em que ocorrerá o grupamento, cada 10 ações da Oi serão aglutinadas em uma só. O valor dos papéis, consequentemente, aumentará de forma proporcional. Para o investidor, o efeito da medida é neutro.

Se o grupamento acontecesse hoje, a ação ordinária da empresa (OIBR3), que vale R$ 0,20, passaria a R$ 2,00, enquanto a preferencial (OIBR4), que era cotada a R$ 0,52 no fechamento de quinta-feira (1), chegaria a R$ 5,20.

Ao mesmo tempo, os acionistas veriam a quantidade de papéis que possuem na Oi cair. Um acionista que tivesse 100 ações ordinárias da companhia em carteira, por exemplo, passaria a ter 10 ações.

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Vale ressaltar que as ações da companhia negociadas nas Bolsas de valores dos Estados Unidos, as ADSs, não sofrerão grupamento, de modo que será necessário um ajuste na paridade entre as ações locais e as estrangeiras.

De acordo com a Oi, cada ação ordinária passará a representar duas ADSs ON, enquanto cada ação preferencial será equivalente a 10 ADSs PN.