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PIB da zona do euro sobe 2,2% no terceiro trimestre, acima do previsto; inflação anual cresce para 4,1% em outubro

Primeira prévia do PIB ficou levemente acima do esperado por analistas consultados pela Reuters, que projetavam avanço trimestral de 2%

Foto: Unsplash

O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro registrou um crescimento de 2,2% no terceiro trimestre deste ano em relação aos meses de abril a junho. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 29, pelo Eurostat, escritório de estatística da União Europeia (UE).

Na comparação com o mesmo período de 2020, a economia da zona do euro cresceu 3,7%.

A primeira prévia do indicador ficou levemente acima do esperado por analistas consultados pela Reuters, que projetavam avanço trimestral de 2% e anual de 3,5%.

Segundo o Eurostat, o resultado de julho a setembro representa uma aceleração do PIB frente aos três meses anteriores. O indicador do segundo trimestre foi revisado para alta de 2,1%, ante avanço de 2%. Para a entidade, a expansão da economia foi influenciada pelo maior controle da pandemia da Covid-19 e consequente retirada das restrições à atividade em toda a Europa.

→ Leia também: PIB dos EUA cresce 2% no terceiro trimestre

Já no conjunto de 27 países que englobam a União Europeia, o PIB avançou 2,1% e 3,9% em relação ao segundo trimestre e o mesmo intervalo de 2020, respectivamente.

No relatório oficial da agência, os destaques do aumento da economia foram a Áustria, com alta trimestral de 3,3%, a França, que registrou expansão de 3% na mesma base comparativa, e Portugal, com avanço de 2,9%.

Inflação

Quanto à inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), a zona do euro acumula expansão de 4,1% em outubro. Em setembro, a taxa havia sido de 3,4%. Os dados também foram publicados hoje pelo Eurostat.

Dessa forma, o indicador superou a expectativa do consenso dos economistas ouvidos pela Reuters, que previam alta de 3,7% no acumulado de 2021.

De acordo com a agência de estatísticas, a inflação na zona do euro foi impactada, principalmente, pelos preços de energia e aumento de impostos.

A taxa do indicador já supera o dobro da meta do Banco Central Europeu (BCE), que é de 2% para este ano.

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