O Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE) dos Estados Unidos aumentou 0,6% em abril, na comparação com março, e 3,6% em relação a abril de 2020 – em linha com o que os economistas esperavam.
Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, o chamado núcleo do PCE subiu 0,7%, em relação a março, e 3,1% somando os últimos 12 meses, atingindo seu maior nível desde 1991. A expectativa era de crescimento de 2,9%.
O relatório mostrou maior aumento da inflação com os americanos gastando mais com serviços, jantares e viagens. O gasto do consumidor no mês de abril cresceu 0,5% em relação a março, informou o Departamento de Comércio.
Embora seja um ganho mais lento quando comparado com o crescimento de 4,7% do mês anterior, ainda é um indicativo de recuperação, que se mostra positivo em meio aos esforços do governo americano em aumento na taxa de vacinação, redução das restrições aos comércios e manutenção dos subsídios financeiros.
O PCE é um indicador de inflação importante para o país e, por isso, acompanhado de perto pelos membros do Federal Reserve. Por isso, seus números influenciam diretamente na política monetária adotada pelo banco central da maior economia do mundo.
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Até ontem, a secretária do Tesouro Nacional americano, Janet Yellen, mantinha o discurso de que a inflação é temporária e está sendo acompanhada com atenção.
Os títulos do Tesouro permanecem estáveis com os dados da inflação, com o rendimento de 10 anos em 1,61%, enquanto o S&P 500 sobe nesta sexta-feira, 0,26% às 10:20.