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Investidor compra mais ETFs de bolsas internacionais em busca de pechinchas; veja os mais rentáveis

ETF XINA11, que segue a performance das ações chinesas, liderou os ganhos em junho com alta de 19,5%

A queda dos principais índices acionários internacionais – como a do S&P 500, dos Estados Unidos, que amargou a maior perda em 52 anos no primeiro semestre – reduziu o preço de fundos negociados na B3 que espelham estes indicadores e aumentou a procura por estes investimentos no primeiro semestre.

Segundo dados da B3, o número investidores em fundos de índice (ETFs) ligados a ações no exterior cresceu 9,40% no primeiro semestre, para 419 mil. A alta é mais expressiva que a de 1,46% observada entre os ETFs vinculados a ações locais, cuja base de investidores atingiu 208 mil indivíduos.

No total, o número de investidores em ETFs negociados na Bolsa brasileira cresceu 6,72% no período, somando 635 mil. Neste grupo, a maior parcela (84,36%) é de pessoas físicas, seguidas por investidores institucionais (0,43%) e estrangeiros (0,01%).

O ETF IVVB11, que busca refletir a performance do índice S&P 500, era o fundo de índice com maior número de investidores (170.594), seguido pelo ETF de criptomoedas HASH11, com 157.810 investidores.

ETF XINA11 lidera ganhos em junho

O XINA11, ETF que segue o índice de ações MSCI China, foi o fundo que liderou os ganhos em junho, com o valor da cota subindo 19,5% em relação a maio. No primeiro semestre, porém, acumulou perda de 16,9%.

Os componentes do MSCI China são empresas chinesas de grande e médio porte listadas em todos os mercados, inclusive nos EUA.

Veja os 10 ETFs que mais subiram em junho.

Fonte: B3
Índice  Segmento Variação
MSCI China (XINA11 ) Ações 19,5%
S&P Biotechnology Select Industry Index (BTEK11 ) Ações 18,4%
Morningstar US Exponential
Technologies Healthcare Index (HTEK11 )
Ações 11,4%
MSCI USA IMI Genomic
Innovation Select 50 (DNAI11)
Ações 9,9%
LBMA Gold Price (GOLD11 ) Ouro 8,4%
MSCI AC Asia ex-Japan (ASIA11) Ações 6,7%
MSCI Emerging Markets Extended ESG Focus Index (ESGE11) Ações 4,4%
iShares MSCI Emerging Markets (EMEG11 ) Ações 4,3%
S&P500 (SPXB11 ) Ações 3,7%
NYSE FANG (Facebook, Amazon, Netflix e Google) + Index- NY FANG (TECK11 ) Ações 2,9%

A valorização destes fundos em junho foi motivada em parte pela queda do real – o dólar, por exemplo, teve alta de 10,03% em relação à moeda brasileira no mês passado. Como os ativos representados pelos ETFs são cotados em moedas estrangeiras, passam a valer mais em reais quando a moeda brasileira perde valor.

O patrimônio representado pelos ETFs, no entanto, diminuiu 20% no fim de junho em relação ao encerramento de 2021, para R$ 40,1 bilhões, refletindo a desvalorização dos ativos contidos nestes fundos.

Deste total, 68,10% dos recursos estavam em fundos de índices de ações locais e 19,20% em fundos de ações internacionais. As pessoas físicas detinham cotas representando 20% do patrimônio dos ETFs, enquanto os investidores institucionais possuíam 75%.

Em junho, os ETFs registraram captação líquida positiva de R$ 2,3 bilhões, concentrado em fundos de índices de renda variável, segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). No ano, até junho, esses produtos registram aporte líquido de R$ 7,3 bilhões, liderados por fundos de ações.

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