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IPCA-15 sobe 0,53% em novembro puxado por alimentos e saúde

No ano, o indicador oficial de inflação acumula alta de 5,35%; em 12 meses, avanço é de 6,17%

Foto: Shutterstock/non c

Puxado por alimentos e saúde, o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) avançou 0,53% em novembro, acelerando em relação à alta de 0,16% no indicador de outubro, segundo dados do IBGE divulgados nesta quinta-feira (24). A expectativa de analistas ouvidos pela Reuters era de um avanço de 0,56% nos preços.

O índice oficial de preços foi puxado por alimentos e bebidas, com alta de 0,54%, e saúde e cuidados pessoais (+0,91%). Em seguida, aparece o grupo transportes, que avançou  0,49% neste mês após cair 0,64% em outubro.

Quase todos os grupos monitorados pelo IBGE subiram em novembro, com exceção de comunicação, cujos preços se mantiveram estáveis.

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No ano, o indicador acumula alta de 5,35%, e em 12 meses, de 6,17%. O IPCA fechado de outubro surpreendeu o mercado para cima, registrando alta após três meses de queda.

 

Tomate e cebola tiveram altas expressivas

De acordo com o IBGE, alimentos e bebidas aceleraram por causa do impacto do segmento consumo no domicílio, com alta de 0,60%.

“Os aumentos nos preços do tomate (17,79%), da cebola (13,79%) e da batata-inglesa (8,99%) foram os mais expressivos”, apontou o órgão no material de divulgação da pesquisa. “Houve ainda uma subida de 3,49% nos preços das frutas. No lado das quedas, o leite longa vida, cujos preços já haviam recuado em outubro (-9,91%), teve nova queda (-6,28%).”

A alimentação fora do domicílio subiu 0,40%, patamar similar ao registrado no mês passado. “Já no grupo Saúde e cuidados pessoais (0,91%), os destaques foram os itens de higiene pessoal (1,76%), principalmente os produtos para pele (6,68%) e os planos de saúde (1,21%)”, disse o IBGE.

Combustíveis voltam a subir

No caso de transportes, os combustíveis avançaram 2,04%, após cinco meses consecutivos de quedas. “Se em outubro os preços da gasolina recuaram 5,92%, em novembro subiram 1,67%, contribuindo com o maior impacto individual no índice do mês (0,08 p.p.)”, registrou o IBGE.

Após meses de altas fortes, os preços das passagens aéreas recuaram 9,48% neste mês – em outubro, esse item saltou 28,17%.

No grupo habitação, o aumento foi de 0,48%, resultado das altas em aluguel residencial (+0,83%) e da energia elétrica (+0,44%). Já em comunicação houve alta nos planos de telefonia fixa (+2,40%) e nos serviços de streaming (+3,09%). Esse aumento foi compensado pela queda no preço dos aparelhos telefônicos (-0,35%) e dos planos de telefonia móvel (-0,99%).

 

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