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Desemprego cai a 8,7% em setembro, e renda média sobe com deflação

Número de ocupados alcançou 99,3 milhões de pessoas, alta de 1% na comparação com o 2º trimestre

Foto: Shutterstock

A taxa de desemprego voltou a recuar no trimestre encerrado em setembro, caindo a 8,7%, a menor desocupação desde junho de 2015. Nos três meses encerrados em agosto, a taxa havia fechado em 8,9%, segundo dados do IBGE.

De acordo com informações divulgadas pelo órgão nesta quinta (27), o contingente de ocupados atingiu 99,3 milhões de pessoas no terceiro trimestre, um crescimento de 1% na comparação com o período entre abril e junho.

“A taxa de desocupação segue a trajetória de queda que vem sendo observada nos últimos trimestres. A retração dessa taxa é influenciada pela manutenção do crescimento da população ocupada”, afirmou a coordenadora da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), Adriana Beringuy, em material de divulgação do IBGE.

De acordo com a pesquisa, a população desocupada chegou ao menor nível desde o trimestre terminado em dezembro de 2015, caindo 6,2% (menos 621 mil pessoas) em relação ao segundo trimestre 29,7% (menos 4,0 milhões) no acumulado do ano.

Segundo o IBGE, o número de trabalhadores formais continua crescendo, com alta de 1,3% no número de empregados com carteira de trabalho assinada em relação ao trimestre anterior.

“Já o número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,2 milhões de pessoas) foi o maior da série histórica, iniciada em 2012, apresentando estabilidade no trimestre e elevação de 13,0% (1,5 milhão de pessoas) no ano”, apontou o órgão.

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De acordo com Beringuy, três atividades vêm se destacando desde junho: comércio, administração pública e educação e saúde.

Com deflação, renda média cresce

De acordo com os dados, a renda média cresceu pela primeira vez desde junho de 2020 – o valor foi de R$ 2.737, alta de 3,7% em relação ao segundo trimestre.

A coordenadora da pesquisa do IBGE afirmou que o crescimento do rendimento real está relacionado à redução da inflação, proporcionando ganhos reais.

“O rendimento nominal, que não desconta a inflação, já vinha crescendo em 2022, enquanto o real estava registrando queda. Na medida em que há uma retração da inflação, passa-se a ter registros de crescimento no rendimento real”, declarou.

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