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Produção industrial salta 34,7% em um ano, mas cai 1,3% em abril

O acumulado entre janeiro e abril de 2021 é de alta de 10,5%, de acordo com o IBGE

A produção industrial brasileira caiu 1,3% em abril, quando comparado com março, e teve alta de 34,7% em relação a abril do ano passado, de acordo com relatório divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Foi a terceira queda seguida do setor, que acumula perda de 4,4% nesses três meses. A projeção dos economistas compilada pela Refinitiv, era de um avanço de 0,1% na comparação mensal e de 37% na anual. 

No acumulado deste ano, houve alta de 10,5%, já no acumulado de 12 meses, o crescimento foi de 1,1%. É a primeira alta neste tipo de comparação depois de 22 meses em queda. Aqui é importante ressaltar que o dado de 12 meses reflete o período de maior isolamento social vivido no primeiro semestre de 2020.

André Macedo, gerente da pesquisa, destaca que a piora da pandemia fez com que os resultados negativos se espalhassem ao longo dos meses, dificultando um crescimento continuado, depois do saldo positivo de dezembro e janeiro. 

“O crescimento da produção industrial já vinha mostrando um arrefecimento desde a segunda metade do ano passado. Com a entrada de 2021, o recrudescimento da pandemia e todos os efeitos que isso traz, o setor industrial mostrou uma diminuição muito evidente de seu ritmo de produção. Isso fica claro não só pelos resultados negativos, mas também pelo maior espalhamento desse ritmo de queda”, explica.

Com o resultado de abril, a produção industrial está 17,6% abaixo do nível recorde, registrado em maio de 2011.

Divisão por setores 

Na comparação de abril com março, a produção caiu em 18 das 26 atividades industriais pesquisadas pelo IBGE. Entre as principais quedas estão as registradas pelo ramo de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-9,5%) e de produtos alimentícios (-3,4%).

Das oito atividades em alta, destacam-se as indústrias extrativas (1,6%), máquinas e equipamentos (2,6%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (1,4%).

Entre as quatro grandes categorias econômicas, duas tiveram queda: bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (-0,8%) e os bens de consumo semi e não duráveis (-0,9%).

Outras duas categorias tiveram alta: bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usadas no setor produtivo (2,9%), e bens de consumo duráveis (1,6%).

*com informações de Agência Brasil. 

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