A projeção para a inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 2021 foi mantida em 4,81%, após 12 semanas consecutivas de alta. Para o próximo ano, a expectativa é de que o indicador suba para 3,52%, ante 3,51% na semana anterior.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 5, pelo Boletim Focus do Banco Central, que traz as previsões gerais do mercado sobre os principais indicadores econômicos do país.
Vale destacar que a meta de inflação a ser perseguida pela BC é de 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Enquanto isso, a expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021 caiu de 3,18% para 3,17%, sendo a quinta redução semanal seguida. Para 2022, a projeção também sofreu corte, passando de 2,34% para 2,33%.
Já a previsão para a taxa básica de juros do país, a Selic, no fim de 2021 ficou em 5%, mesmo patamar da semana anterior. Para o fim do ano que vem, a projeção para os juros também permaneceu em 6% ao ano.
Em sua última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, por unanimidade, elevar a Selic em 0,75%, para 2,75% ao ano. Na ata, a entidade indicou também o anúncio de nova alta na taxa básica de juros na próxima reunião, marcada para os dias 4 e 5 de maio.
Por último, a expectativa para o dólar no fim deste ano subiu, chegando em R$ 5,35. A previsão para a moeda norte-americana em 2022 caiu, passando de R$ 5,26 para R$ 5,25, após cinco altas seguidas.
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