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IGP-M desacelera em junho para 0,60%, ante 4,10% em maio, diz FGV

Em 12 meses, o índice acumula 35,75% de alta e 15,08% somente em 2021.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) desacelerou em junho. A variação do mês foi de 0,60% contra 4,10% em maio, a maior variação mensal registrada desde novembro de 2002. 

Com o percentual do mês, o índice acumula 15,08% de alta no ano e 35,75% de alta em 12 meses. Os dados são da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgados nesta terça-feira, 29.  

De acordo com a FGV, um ano atrás, o IGP-M registrava taxas de 1,56% em junho e de 7,31% em 12 meses.

O maior influenciador para a desaceleração foi o recuo no preço do dólar que barateou as commodities importantes. Com isso, o grupo matérias-primas brutas do IPA caiu 1,28% em junho, ante alta de 10,15% no mês passado. 

“Com este movimento, a taxa do IPA registrou expressiva desaceleração fechando o mês com alta de 0,42%”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

Vale lembrar que o IGP-M é um índice composto, e sofre influência do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) (com 60% de peso), do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) (30%) e do Índice de Nacional de Custo da Construção (INCC) (10%). 

Dois dos três índices apresentaram desaceleração em junho. 

O IPA variou 0,42% em junho, ante 5,23% em maio, puxado pelo recuo no preço das commodities. 

Já o IPC, que mede os valores do varejo, saiu de 0,61% em maio para 0,57% em junho. Pesou mais neste índice a queda do grupo de saúde e cuidados pessoais (0,89% para 0,07% em junho). 

Por fim, o INCC deu um novo salto, subiu 2,30% em junho, ante 1,80% no mês anterior. 

Conhecido popularmente como “inflação do aluguel”, a variação de 12 meses deve continuar a impactar negativamente contratos com vencimento próximo.

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