O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 1,18% em agosto, contra uma alta de 0,18% no mês de julho, de acordo com dados publicados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça-feira, 17.
Com o resultado, o índice acumulou aumento de 16,88% no ano e de 32,84% em 12 meses.
Segundo a FGV, em agosto do ano passado, o índice cresceu 2,53% no mês e acumulava elevação de 11,84% no período de 12 meses.
É importante destacar que o IGP-10 é uma variação do IGP-M, também se tratando de um índice composto, formado pelos Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) (com 60% de peso), Índice de Preços ao Consumidor (IPC) (30%) e Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) (10%).
As diferenças entre eles são somente os dias de referência do mês, que são de 11 do mês anterior a 10 do mês de divulgação.
No mês em análise, todos os três indicadores do índice registraram crescimento.
Composição do IGP-10
O IPA avançou 1,29% em agosto, ante a uma queda de 0,07% no mês anterior.
“Os efeitos da seca e das geadas estão mais evidentes no resultado do índice ao produtor. Entre os bens finais, os preços dos alimentos in natura avançaram 5,12%”, disse André Braz, coordenador dos Índices de Preços.
Enquanto isso, o IPC, que mede os valores do varejo, saiu de 0,7% em junho para os atuais 0,88%.
“Já entre as matérias-primas, os destaques foram as culturas mais afetadas pelo clima como milho (10,03%) e café (13,76%)”, destacou o coordenador.
“Afora os preços dos alimentos, os combustíveis e lubrificantes para a produção subiram 3,72% e também contribuiram para a aceleração da inflação ao produtor”, concluiu.
Por fim, o INCC desacelerou a alta, passando de 1,37% no mês passado para 0,79% agora.
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