Inflação ao consumidor dos Estados Unidos avança 2,7% em 12 meses até novembro, abaixo das expectativas de mercado

Foto: Shutterstock/chayanuphol

A inflação ao consumidor nos Estados Unidos mostrou nova perda de fôlego em novembro de 2025, de acordo com o CPI-U divulgado pelo BLS, ainda que o comportamento dos preços no curto prazo siga positivo. No intervalo acumulado entre setembro e novembro, o índice geral avançou 0,2%, período marcado pela ausência da coleta de dados de outubro em função da interrupção orçamentária do governo federal.
 
A composição do índice revela pressões concentradas. A energia foi o principal vetor de alta, com avanço de 1,1% no período, enquanto habitação cresceu 0,2%, mantendo-se como o componente mais rígido da inflação de serviços. Os preços de alimentos subiram apenas 0,1%, ajudando a conter o índice geral. Houve aumentos adicionais em mobiliário e operações domésticas, comunicação e cuidados pessoais, parcialmente compensados por quedas em hospedagem fora de casa, recreação e vestuário.
 
Na comparação anual, o cenário é mais benigno. O CPI cheio desacelerou para 2,7% em 12 meses, ante 3,0% até setembro, e abaixo das projeções de mercado, que esperavam 3,1%. Enquanto o núcleo avançou 2,6%, confirmando a tendência de descompressão gradual da inflação subjacente. Ainda assim, a energia acumula alta de 4,2% em um ano, e a inflação de serviços, sobretudo habitação, segue elevada, limitando uma convergência mais rápida à meta do Federal Reserve.
 

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