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Em semana de reunião do Copom, mercado sobe projeção da inflação do país

Para o próximo ano, a projeção cresceu de 3,80% para 3,81%, aponta o Boletim Focus

Em 2021, a previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu pela 17ª semana seguida, passando de 6,59% para 6,79%. Para o próximo ano, a projeção cresceu de 3,80% para 3,81%.

As informações constam no Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 2, pelo Banco Central e que traz as expectativas do mercado para os principais indicadores econômicos do país.

Vale destacar que a meta de inflação de 2021 a ser perseguida pelo BC é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Dessa forma, a meta será considerada cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25%.

Caso a inflação brasileira fique de fato acima da meta, como apontam as estimativas, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, terá que redigir uma carta aberta explicando os motivos para o descumprimento.

Selic

Já a expectativa para a Selic no final deste ano foi mantida na casa dos 7% ao ano, após três elevações consecutivas.

Para 2022, os analistas do mercado também mantiveram a projeção da taxa básica de juros em 7% ao ano, depois de manutenção na semana anterior.

Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC se reunirá para decidir sobre o futuro da taxa.

“Para a próxima reunião, o Comitê antevê a continuação do processo de normalização monetária com outro ajuste da mesma magnitude. Contudo, uma deterioração das expectativas de inflação para o horizonte relevante pode exigir uma redução mais tempestiva dos estímulos monetários”, informou o comunicado à imprensa na última reunião realizada em junho.

PIB

Enquanto isso, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 0,01 ponto percentual na comparação semanal, passando de 5,29% para 5,30%, sendo a 9ª alta seguida.

Para o ano que vem, o mercado manteve a projeção de crescimento da economia brasileira em 2,10%.

No 1º trimestre de 2021, o PIB registrou expansão de 1,2% em relação aos três meses imediatamente anteriores, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dólar

Por último, a expectativa para a moeda norte-americana no fim de 2021 cresceu de R$ 5,09 para R$ 5,10. É a segunda alta consecutiva, aponta o Boletim Focus.

Já a previsão para 2022 foi mantida em R$ 5,20, sendo a sétima permanência seguida.

Foto: Pixabay

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