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Banco Central espera inflação acumulada de 8,5% em agosto

Para o BC, o indicador recuaria até fechar o ano em 5,8%, estourando a meta para 2021

Banco Central (BC) espera que as altas da inflação sem acumulado de 12 meses continuem até agosto, atingindo o patamar de 8,5%, de acordo com o Relatório Trimestral divulgado nesta quinta-feira, 24. Em maio, o índice chegou a 8,06% no mesmo período. 

Para o BC, após o pico, o indicador iria recuar progressivamente, até fechar em 5,8% no final deste ano, 0,55 ponto percentual (p.p) maior que o teto da meta para 2021.  

A meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3,75%, com tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo.  

Assim, a inflação deveria encerrar 2021 entre 2,25% e 5,25%. 

As projeções são de alta mensal de 0,62%, 0,39% e 0,26% para os meses de junho, julho e agosto, respectivamente, acumulando 1,28% no trimestre. 

IPCA

Enquanto isso, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial, apresentou uma alta de 8,06% no acumulado de 12 meses. No trimestre encerrado em maio, cresceu 2,08%. 

Conforme o relatório, a probabilidade de o indicador romper o teto aumentou para 74%, contra uma leitura anterior de 41%.  

Para o BC, a chance de o indicador ficar abaixo do piso da meta é zero. 

PIB

Por fim, para o Produto Interno Bruto (PIB), a autoridade monetária projeta um crescimento de 4,6% em 2021, contra a antiga expectativa de 3,6% de alta. 

“O desempenho positivo [do PIB do primeiro trimestre] ocorreu a despeito do ambiente de recrudescimento da pandemia da Covid-19 e da retirada do auxílio emergencial para pessoas em situação de vulnerabilidade, superando as expectativas que grande parte dos analistas econômicos”, disse o relatório. 

Para o segundo semestre, o documento espera um resultado próximo da estabilidade e uma expansão durante a segunda metade deste ano. 

Entretanto, apesar da diminuição dos riscos para a recuperação econômica, existe ainda muita incerteza a respeito do ritmo de crescimento. 

“Entre os fatores que podem diminuir a taxa de expansão destaca-se o risco de surgimento ou disseminação de novas variantes de preocupação do Sars-CoV-2.” 

 Foto: BC/Divulgação

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