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O que esperar da bolsa de valores em maio

Foto: Shutterstock/Alf Ribeiro

O mês anterior foi desafiador no mercado financeiro – pois a inflação dos EUA e as incertezas causadas pelas tensões geopolíticas no Oriente Médio desestabilizaram os mercados do mundo inteiro.

Em abril, o dólar chegou ao seu maior patamar em seis meses e a bolsa de valores sofreu a terceira queda consecutiva, atingindo o nível mais baixo desde novembro do ano anterior. Veja a seguir o que esperar para o mês de maio, tendências globais e setores em foco:

O que esperar da bolsa de valores em maio

Apesar das baixas dos meses anteriores, após o feriado de 1º de Maio, o mercado voltou a renovar as esperanças de dias melhores. Duas boas notícias foram mais do que suficientes:

O Fed (Federal Reserve, banco central americano) iniciou o mês mantendo as taxas de juros sem alterações pela sexta vez consecutiva, descartando novas altas. A outra notícia é que a Moody’s alterou a perspectiva do Brasil de “estável” para “positiva”. 

Já o Ibovespa iniciou o mês com uma alta de 0,95%, chegando aos 127.122 pontos, o que representa um ganho de aproximadamente 1,2 mil pontos em relação a abril. Quanto ao dólar comercial, houve uma queda de 1,53%, chegando a R$5,11.

Lembrando que o mercado financeiro é volátil, e está sujeito a sofrer interferências diretas dos eventos globais, como por exemplo a Guerra na Ucrânia, que impactou as negociações em razão das sanções impostas pela Rússia como forma de represálias pela invasão.

Contexto econômico atual

Como já foi dito, o Fed manteve os juros, no intervalo de 5,25% e 5,50%, e ainda sinalizou que só iniciará o ciclo de cortes quando a inflação alcançar de maneira sustentável os 2%.

O Banco Central Americano ainda prevê cerca de três cortes em 2024, mesmo enfrentando uma elevação significativa das projeções de inflação e de crescimento anual. 

A previsão para 2025 é de que os juros subam de 3,6% para 3,9%. Quanto à estimativa de inflação do gasto de consumo pessoal, foi mantida em 2,4% em 2024, mas prevê aumento de 2,1% para 2,2% no próximo ano. 

Aqui no Brasil, após o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciar o corte de 0,5% na taxa Selic, passando de 11,25% para 10,75% ao ano, o contexto econômico atual sofreu algumas mudanças  – sendo uma delas a alteração na sinalização futura do ritmo de cortes nas próximas reuniões, o que faz com que a decisão fique dependente da evolução de dados, como a inflação, por exemplo.

Agentes indicam um panorama otimista para este mês em relação ao mercado de trabalho e também para o PIB, superando as expectativas previstas para o começo do ano de 2024.

Tendências Globais

A principal narrativa do mercado no mês de maio continua sendo a mudança de expectativa do corte de juros nos EUA. Por isso, o mercado deve continuar apostando que a flexibilização monetária do Fed tenha início apenas em junho.

O maior efeito global dessa reprecificação foi a alta procura por papéis de curto prazo dos títulos de dívidas dos Estados Unidos, considerado o investimento mais seguro do mundo.

Essa demanda refletiu na diminuição na procura por ativos de riscos, incluindo ações brasileiras. Apesar deste contexto, a tendência para 2024 continua sendo otimista. 

Perspectivas para o mercado interno

No Brasil, ainda há receio em relação à política fiscal do atual governo, principalmente na gestão da Petrobras (PETR3 e PETR4) e também da Vale (VALE3).

Por outro lado, a redução da Selic ajuda a melhorar a projeção de crescimento econômico no país, contribuindo para um possível ganho futuro na bolsa de valores brasileira.

Setores em foco

O mês de abril foi marcado por mudanças significativas nos cenários econômicos, com taxas de juros aumentando ao redor do mundo, o que gerou incertezas no mercado.

Diante desse contexto, maio exige maior cautela e foco na diversificação dos investimentos. Os setores de serviços básicos e construção civil tiveram aumento em suas participações.

Listamos as cinco ações preferidas para ganhar dividendos. Confira:

  • Vale (VALE3)  recomendação 7
  • Banco do Brasil (BBAS3)  recomendação 6
  • Petrobras (PETR4) – recomendação 5
  • BB Seguridade (BBSE3)  recomendação 5
  • Telefônica Brasil (VIVT3)   recomendação 5 

Próximas semanas

oscilações, durante a última semana tiveram pouca variação. Na ponta curta, a variação não chegou aos 10 pontos-base, enquanto a longa, pairou em 15 pontos.

Essa pontuação indica uma relativa estabilidade nas taxas de juros. A expectativa é que o Copom siga o plano original, anunciando um corte de 0,50 ponto percentual, mantendo assim aberta a possibilidade de ajustes na Selic para ter mais flexibilidade.

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