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Twitter (TWTR): acionistas aprovam venda para Musk e ação sobe, mas decisão final é da Justiça

Conselho votou pela venda da rede social por US$ 44 bilhões; desfecho do negócio deve ser decidido na justiça

Foto: Shutterstock

As ações do Twitter (TWTR) sobem nesta terça-feira (13) depois de agências de notícias informarem que acionistas aprovaram a venda da rede social para o bilionário Elon Musk por US$ 44 bilhões. O desfecho da transação, porém, vai ser definido na Justiça americana, visto que o empresário está lutando nos tribunais para desistir do negócio.

Por volta das 15h50, os papéis do Twitter registravam alta de 0,91%, vendidos a US$ 41,79. A valorização vai na contramão do desempenho do índice acionário Nasdaq Composto, que perde mais de 4% após dados da inflação americana virem acima do esperado.

Musk começou a a negociação para a compra do Twitter em abril, quando se tornou um dos principais acionistas da companhia, ao adquirir 9% das ações. Ele chegou a ser indicado para o conselho da empresa, mas recusou a oferta na ocasião.

Depois disso, começaram a surgir os boatos de que Musk compraria a rede social – o que foi confirmado posteriormente pelo dono da Tesla.

Sob os termos do acordo, Musk pagaria US$ 54,20 por ação da empresa. O valor à época representava um acréscimo de 38% em relação ao preço de fechamento da ação do Twitter em 1º de abril – o último pregão antes de o empresário anunciar que havia comprado 9% na empresa.

Pelos termos acertados, Musk fecharia o capital do Twitter, que tem ações negociadas em Bolsa desde o fim de 2013.

Em 13 de maio, quase 20 dias depois de anunciar a aquisição, Musk afirmou que o acordo para a compra estava temporariamente suspenso.

Em julho, Musk desistiu de adquirir o Twitter, alegando que a empresa se recusava a fornecer informações precisas sobre o número de contas falsas e spams em sua plataforma.

O Twitter, porém, acionou a Justiça para forçar o empresário a prosseguir com a operação.

O julgamento está previsto para começar no dia 17 de outubro. Na semana passada, a Corte de Delaware negou o pedido de Musk para adiar o julgamento.

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