Os investidores estrangeiros encerraram o mês de maio com retirada líquida de R$ 1,63 bilhão da bolsa brasileira, tornando-se o quinto mês consecutivo no vermelho. No acumulado de 2024 até maio, as saídas líquidas somam R$ 34,63 bilhões.
A saída de recursos externos ocorreu em grande parte devido à perda de atratividade de papéis ligados a commodities, com incertezas envolvendo a China. Além disso, a recente mudança na presidência da Petrobras também foi motivo de preocupação para os investidores.
Adiciona-se a essa equação a incerteza em torno da política de juros nos Estados Unidos, diante da persistência de uma atividade econômica forte e discursos mais conservadores de membros do Federal Reserve (Fed), que têm enfatizado a importância de obter certeza sobre a trajetória da inflação local em direção à meta antes de iniciar qualquer processo de corte de juros.
Esses fatores contribuíram para o impacto da significativa saída de investidores estrangeiros da B3 desde o início deste ano, refletido na perda acumulada de 9,00% registrada pelo Ibovespa até 31 de maio. Essa correlação evidencia a influência direta que o movimento dos investidores estrangeiros tem sobre o mercado acionário brasileiro, especialmente considerando sua notável presença, representando 56,2% do total da participação na B3.
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