Investir na bolsa de valores, comprar ações de empresas, aplicar em fundos. O mundo dos investimentos é empolgante, mas também exige cautela.
Se você já se aventurou ou possui curiosidade sobre como funciona o mercado financeiro, certamente já ouviu falar da Comissão de Valores Mobiliários, ou simplesmente CVM.
Mas, afinal, o que é a CVM e qual é a sua importância? Continue conosco que neste artigo vamos explorar tudo o que você precisa saber sobre ela.
Um pouco da história da CVM
A Comissão de Valores Mobiliários não surgiu do nada. Com base no Rio de Janeiro, sua criação, em 1976, foi resultado de um longo processo de desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro por meio da Lei 6.385, de 7 de dezembro.
Naquela época, o mercado ainda era novo e precisava de um guardião para garantir sua organização e segurança.
A comissão nasceu com a missão de proteger os investidores, promover a eficiência do mercado e estimular o seu desenvolvimento.
Ao longo de mais de 45 anos, a CVM se consolidou como um órgão fundamental para o bom funcionamento do mercado brasileiro.
Mas, afinal, o que é a CVM?
Em termos simples, a CVM é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Economia, que atua como reguladora e fiscalizadora do mercado de valores mobiliários.
Isso significa que ela é responsável por criar regras e normas que garantem a segurança e a transparência das negociações nesse mercado, além de zelar pelos interesses dos investidores.
A atuação abrange diversos aspectos do mercado como:
- Oferta pública de valores mobiliários: define as regras que as empresas devem seguir para captar recursos do público, como a elaboração de um prospecto informativo detalhando os riscos e os benefícios do investimento.
- Negociação de valores mobiliários: supervisiona as atividades das bolsas de valores e dos demais sistemas de negociação, garantindo que as operações sejam realizadas de forma justa e transparente.
- Atuação dos participantes do mercado: estabelece normas que as corretoras, bancos de investimento e demais participantes do mercado devem seguir para garantir a idoneidade e a profissionalização de suas atividades.
Proteção dos investidores: combate fraudes e manipulações de mercado, pune irregularidades e investe em educação financeira para que os investidores possam tomar decisões conscientes.
Assim como uma orquestra, é importante que todos estejam afinados
Podemos comparar a CVM com uma orquestra que rege o mercado de investimentos.
Para garantir a harmonia e o equilíbrio nesse universo, a comissão conta com um maestro experiente e um conjunto de instrumentos cuidadosamente afinados.
O maestro é o Colegiado, formado por um presidente e quatro diretores. Eles são os responsáveis por dar o tom e garantir que a orquestra esteja sempre em sintonia.
Para assumir essa função, os membros do Colegiado precisam ser aprovados pelo Senado Federal e ter um profundo conhecimento do mercado de investimentos.
Os instrumentos da CVM:
- Superintendentes: supervisionam as equipes, garantem o cumprimento das metas estabelecidas e representam a autarquia em diversas instâncias, como audiências públicas e reuniões com entidades do mercado financeiro.
- Gerentes: eles têm a responsabilidade de gerir equipes específicas e projetos relacionados às áreas de atuação da autarquia. Os gerentes também agem como ponto focal para questões técnicas e operacionais dentro de suas respectivas áreas de competência.
- Corpo funcional: desempenham uma variedade de funções, incluindo análise de processos, elaboração de normas e regulamentos, fiscalização do mercado, atendimento ao público e apoio administrativo.
Juntos, eles formam uma equipe que trabalha para:
- Fiscalizar o mercado: garantir que todos os instrumentos estejam afinados e tocando em harmonia.
- Realizar processos contábeis, jurídicos e administrativos: manter a orquestra funcionando de forma impecável.
- Promover a educação financeira: ensinar o público a apreciar a música e a tocar seus próprios instrumentos.
A importância da CVM para as empresas e investidores
A importância da Comissão para empresas e investidores é indiscutível. Ao garantir a segurança e a solidez do mercado de capitais, protege os investidores e estimula o crescimento e a inovação no ambiente empresarial.
Por meio da implementação de regras claras e da fiscalização das operações, ela promove a transparência e a confiança no mercado, tornando-o mais atrativo para investidores individuais e institucionais.
Esse ambiente de confiança e segurança encoraja as pessoas a investir, proporcionando às empresas acesso a fontes de financiamento mais diversificadas e a custos mais competitivos.
Além disso, ao fiscalizar as corretoras, que são intermediárias nas negociações, há uma contribuição para a integridade e a eficiência do processo de investimento, permitindo que as operações sejam realizadas de forma justa e transparente.
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