A importância e influência da economia chinesa no mercado nacional

shutterstock/FOTOGRIN

A relação econômica entre o Brasil e a China tem se tornado cada dia mais relevante no cenário global, visto que a influência chinesa no mercado nacional é muito extensa.

De commodities a investimentos estratégicos, essa interação tem bastante impacto na economia brasileira, moldando o ambiente empresarial e também político, resultando em uma parceria dinâmica, mas muito complexa.

A importância e influência da economia chinesa no mercado nacional

A economia chinesa exerce uma influência marcante no mercado brasileiro, que afeta diversos setores. O comércio bilateral se consolidou, uma vez que o Brasil exporta commodities, como soja e minério de ferro.

Por outro lado, importamos produtos industriais e tecnológicos chineses. A China investe em infraestrutura, energia e tecnologia aqui no Brasil, o que promove crescimento econômico e inovação.

Existem muitos benefícios nessa relação, mas também há muitos desafios – como a dependência das exportações para a China e a concorrência que existe entre os produtos chineses com os nacionais, que exigem uma adaptação no mercado nacional. 

O papel da China na economia global

A China, como a segunda maior economia global e principal exportadora, assume uma posição central no panorama econômico mundial. O mercado de exportação da China é fundamental para o mundo inteiro. 

Outro fator que a torna essa grande potência, é que os chineses investem pesado em infraestrutura ao redor do mundo, por meio da iniciativa Belt And Road, que promove desenvolvimento econômico e conectividade global.

Quando o assunto é tecnologia, o país lidera áreas como 5G e inteligência artificial – que redefiniu padrões ao redor do mundo inteiro.

Importações e exportações entre China e Brasil

O Brasil importa itens fundamentais para suprir a demanda interna por bens de consumo duráveis, como por exemplo eletrônicos, máquinas, equipamentos de telecomunicações e produtos têxteis. 

E como já foi dito, o Brasil exporta principalmente commodities, como soja, petróleo, minério de ferro, celulose e carne. Esses produtos são exportados a fim de suprir a demanda crescente do mercado chinês por alimentos e matérias-primas industriais. 

A troca comercial bilateral acontece porque existem acordos comerciais e também pela ativa participação de empresas de ambos os países em seus respectivos mercados.  

A relação entre os países envolve investimentos diretos, especialmente da China em setores como infraestrutura e energia no Brasil, fortalecendo os laços econômicos e comerciais entre as duas nações.

Impacto das políticas econômicas chinesas

As políticas econômicas chinesas são fundamentais. Internamente, essas políticas são projetadas para sustentar um crescimento econômico muito acelerado e gerenciar desafios como urbanização e disparidades entre a sua população. 

No cenário global, as decisões econômicas da China impactam muito em diversas áreas, sendo o maior exportador do mundo, as suas políticas internas influenciam diretamente o comércio internacional. 

Para ter uma ideia, a China registrou um crescimento anual do PIB de 5,2% em 2023, o que representa 32% do crescimento econômico mundial. Pelo 14ano consecutivo, o setor manufatureiro manteve a liderança com cerca de 30% do valor agregado global. 

Flutuações do Yuan e seu efeito no real

A forte relação entre Brasil e China faz com que as flutuações yuan tenham efeito direto na moeda brasileira. Na prática, quando yuan se valoriza, os produtos brasileiros ficam mais baratos para os chineses, aumentando as exportações.

Com um volume maior de exportações, a moeda brasileira é fortalecida diante desse contexto. Porém, quando o yuan se desvaloriza, os produtos chineses se tornam ainda mais competitivos, pressionando a indústria nacional e consecutivamente enfraquecendo o real.

Demanda chinesa por commodities brasileiras

A crescente demanda chinesa por commodities é de extrema importância para a economia brasileira. Essa relação fortalece a balança comercial nacional, gera receitas importantes de exportação e é responsável por empregar milhões de brasileiros. 

Especialmente nos setores de agricultura, mineração e energia, essa demanda reflete na capacidade do Brasil em poder financiar projetos de infraestrutura e também realizar investimentos em desenvolvimento social, mantendo um crescimento econômico sustentável.

Investimentos chineses no Brasil

Nos últimos anos, os investimentos chineses no Brasil têm aumentado muito, principalmente em setores como energia, infraestrutura, tecnologia e agronegócio.

Esses investimentos incluem usinas de energia, projetos de infraestrutura como portos e ferrovias, entre tantos outros exemplos. Empresas chinesas estão expandindo suas operações no Brasil, o que impulsiona o desenvolvimento econômico e a criação de novas vagas de trabalho.

Mudanças na cadeias de suprimentos globais

As mudanças nas cadeias de suprimentos globais entre Brasil e China são marcantes. A China é o principal parceiro comercial do Brasil, representando 32% das exportações totais brasileiras em 2023. 

A colaboração entre os dois países fortalece a competitividade das empresas nacionais diante do cenário mundial. Essas mudanças ajudam na economia interna de ambos, mas também influenciam o comércio do mundo inteiro. 

Tais mudanças também influenciam na dinâmica geopolítica, exigindo uma adaptação contínua e também resiliência entre todos os envolvidos para enfrentar desafios. 

Para entender mais sobre essa relação e muitos outros assuntos, confira os conteúdos e atualizações da Agência Trademap e fique por dentro das principais notícias financeiras do Brasil e do mundo.

Aproveite para baixar o TradeMap e tenha 7 dias gratuitos com todas as nossas funcionalidades premium.

Compartilhe:

Mais sobre:

Leia também:

Destaques econômicos – 20 de março

Nesta quinta (20), o calendário econômico apresenta importantes atualizações que podem influenciar os mercados. Confira os principais eventos e suas possíveis repercussões:   06:00 –

Mais lidas da semana

Uma newsletter quinzenal e gratuita que te atualiza em 5 minutos sobre as principais notícias do mercado financeiro.