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Operar opções é diferente de operar ações, mas não é coisa de outro mundo

Opções possibilitam proteger a carteira de investimentos e alavancar os lucros com aportes menores, mas se atentar ao tempo do contrato é essencial para o sucesso

Opções são derivativos, ou seja, contratos negociados na bolsa de valores cujo preço deriva de outro ativo. As opções dão direito de compra e venda de uma ação sob determinadas condições, como tempo, período de vencimento, preço fixado, preço de exercício, também conhecido como “strike”.

A principal diferença entre opções e ações está no tempo, já que opções possuem validade. A cada dia que passa, caso o ativo-objeto não esteja na direção esperada do detentor, é jogo contra. No Brasil, não é habitual negociar contratos com prazos maiores que um mês. E, neste processo, existem duas partes: o lançador, quem faz a venda da opção (obrigação de venda) e o titular, quem faz a compra (direito de compra).

O investidor que adquire uma “put”, terá o direito de vender uma ação com um valor determinado em um período já acordado. Já quem possui uma “call”, tem o direito de comprar uma ação com determinado valor e período.

O mercado de opções é um divisor de águas no quesito proteção e risco. Trata-se de um instrumento utilizado tanto para hedge (proteção de capital dos movimentos contrários aos que o investidor acredita), quanto para alavancagem dos lucros. O dito hedge perfeito é aquele em que se consegue eliminar completamente o risco, no entanto, são atípicos.

A alavancagem, para fins de explicação, significa obter amplos resultados através de pequenas quantias de dinheiro, desse modo, ampliando sua rentabilidade. Vale ressaltar que os resultados da alavancagem podem ser positivos ou negativos, conforme a estratégia utilizada. Se usada de maneira correta e consciente, a alavancagem com opções pode expandir seus lucros.

Proteção

Além disso, você pode proteger sua carteira de ações utilizando as opções. Elas são muito utilizadas para blindar a carteira contra fenômenos, para neutralizar ao máximo o risco.

Um bom exemplo é o caso de empresas que utilizam commodities. Fenômenos naturais podem acontecer e este é um evento que altera safras e, consequentemente, interfere nos resultados. Opções servem como “recompensadores” dos possíveis prejuízos. Quando o investidor perceber que possivelmente pode estar exposto ao risco com suas ações, o hedge pode ser uma boa alternativa. Comprando put do ativo que você possui, caso se desvalorize fortemente, suas opções se valorizarão compensando a queda do papel.

Estratégias

Existem algumas estratégias que podem alavancar os lucros da carteira em porcentagens infinitas, como “pózinho”. Este termo consiste em adquirir opções com baixo valor monetário (geralmente custam centavos) durante os meses do ano.

Todos os anos ocorrem eventos que fazem com que os ativos da bolsa de valores tenham uma forte volatilidade. O mais recente foi a pandemia do coronavírus, que ocasionou grande desvalorização dos papéis e forte valorização de opções de “put”, tal como as opções da Petrobras, que dispararam mais de 2.000%.

Ademais, exemplificando com opções de “call”, os fenômenos do pré-sal levaram as ações da Petrobras às alturas e as opções chegaram a valorizar mais de 1.800% com o anúncio de que o setor de petróleo no Brasil estaria mudando de patamar.

Para os conservadores, que preferem não se expor tanto ao risco, as estratégias de Long&Short são ideais. Vender um ativo e comprar outro, a fim de se conseguir lucro com a diferença entre os preços.

Todavia, é preciso ter cautela com esse tipo de operação: não há garantia de ganhos e podem ocorrer perdas. Para se ter uma melhor precisão, é necessário analisar os fundamentos da empresa, o cenário macroeconômico e principalmente o noticiário, que pode ter grande efeito sobre as opções.

Muitas pessoas se confundem quando ouvem falar em ações e opções de ações. Didaticamente, as ações são pequenos pedaços de uma empresa, sendo que você receberá pelos lucros da companhia em forma de dividendos e poderá vender sua “participação” (ativo) quando desejar. Já as opções de ações são direitos de comprar ou vender a ação pelo preço atual no futuro.

Entender opções não é coisa de outro mundo, mas é imprescindível que haja bons conhecimentos a partir das operações como um todo. No mercado de opções principalmente, por se tratar de uma operação extremamente volátil.

Caso prefira, também é possível contratar profissionais certificados que irão analisar com precisão o perfil de investimento que cabe a cada um e irá tomar as melhores decisões, na medida do possível. Profissionais qualificados vão te instruir a como começar do jeito certo, ensinando técnicas, estratégias e a mentalidade adequada para você não acabar como muitos que se aventuram na bolsa. Você aprenderá os princípios, como aplicar estratégias que alavancam os ganhos da carteira de investimentos acima da média de mercado, como analisar riscos, blindar patrimônio e aproveitar oportunidades em momentos de crise.

O bom investidor sabe: diversificar a carteira é fundamental. Principalmente com derivativos, como OPÇÕES!

Tenha o poder de multiplicar o seu capital! Encare o mercado financeiro com uma perspectiva mais qualificada e treinada!

Este artigo foi produzido em parceria com a SaraInvest.

Foto: Pixabay

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