O Goldman Sachs reiterou a recomendação de compra das ações da XP, mas diminuiu o preço-alvo dos papéis, que são negociados nos Estados Unidos, de US$ 40 para US$ 35, prevendo uma queda nas receitas com ações, renda fixa e segmentos de fundos de investimentos da empresa, causada por um aumento na concorrência.
O banco também passou a prever uma redução mais intensa nas “outras receitas com varejo”, linha do balanço da XP que inclui o que a empresa fatura com conteúdo, com dinheiro em caixa não investido e com câmbio.
“No geral, isso leva a reduções modestas em nossas estimativas de ganhos de médio prazo, mas a perspectiva de crescimento dos lucros além deste ano permanece positiva”, afirmam os analistas liderados por Tito Labarta, que assinam o relatório divulgado nesta segunda (28).
Apesar da diminuição de US$ 5 no preço-alvo da ação, a projeção ainda traria uma valorização de 112% até 2023 em relação ao valor atual, de US$ 16,50.
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O Goldman aumentou sua projeção de lucros da XP em 5% em 2022, incorporando os resultados do terceiro trimestre melhores que o esperado pelo banco. Agora, a projeção é que a corretora
Contudo, cortou as estimativas de lucro líquido em 2% e 7% em 2023 e 2024, respectivamente, avaliando menores rendimentos de receita, parcialmente compensados por menores despesas operacionais.