Volta da tensão na Ucrânia, ata do Fed e o que mais você precisa saber para investir bem hoje

Bolsas internacionais operam mistas na manhã desta quinta-feira

Foto: Shutterstock

Após um breve alívio, a tensão em torno da possível invasão da Ucrânia pela Rússia volta a incomodar os mercados. Nesta quarta (16), um alto funcionário da Casa Branca afirmou à CNN que os russos, em vez de recuar, teriam enviado milhares de novos soldados à fronteira nos últimos dias.

Ou seja, apesar de afirmar que quer uma solução para o conflito, o presidente Vladimir Putin na verdade estaria se mobilizando para a guerra de fato. De acordo com reportagem da Reuters, a OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) teria registrado bombardeios no leste da Ucrânia na manhã desta quinta (17).

Por que uma possível guerra mexe com o mercado? A possibilidade de conflito preocupa os investidores porque a Rússia é um dos maiores produtores de petróleo, gás e fertilizantes do mundo.

Um ataque na região poderia colocar ainda mais pressão nos preços de energia e de alimentos, impulsionando a inflação global.

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Mercado repercute ata do Fed

Uma guerra entre Rússia e Ucrânia pode reforçar a possibilidade de uma alta maior de juros por parte do Federal Reserve, o banco central dos EUA, que inicia o ciclo de aperto monetário no mês que vem.

Ontem, na ata da última reunião do Fomc (colegiado de política monetária), o Fed reforçou que será mais duro em sua tentativa de conter a inflação no país se a alta dos preços for mais resistente que o previsto, mas disse que fará isso modulando a velocidade de alta dos juros, e não a magnitude destes aumentos.

O tom do documento trouxe um certo alívio ao mercado, que passou a precificar de forma majoritária um aumento de 0,25 ponto percentual nos juros dos EUA no mês que vem (as apostas anteriores se concentravam em um aumento maior, de 0,50 ponto).

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Bolsas americanas operam em queda

Em meio às repercussões do temor de uma guerra entre Rússia e Ucrânia e a avaliação da ata do Fed, além da divulgação de resultados corporativos, os principais indicadores do mercado internacional mostram sinais mistos na manhã desta quinta.

Às 7h40, os índices futuros americanos Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq operavam em queda de 0,44, 0,50 e 0,66, respectivamente. Já o Euro Stock 50, principal índice de empresas de grande porte da Zona do Euro, estava próximo de zero.

 

Veja abaixo a agenda completa desta quinta:

  • A CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulga a Sondagem da Indústria da Construção em janeiro

 

  • Às 10h30, saem os pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos divulgados pelo DoL (Departamento de Trabalho)

 

  • Rumo (RAIL3) apresenta seu balanço do quarto trimestre após o fechamento de mercado

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