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SLC Agrícola (SLCE3) estima safra maior para soja e menor para milho e algodão em 2022/2023

Em comunicado, companhia informou também que suas propriedades foram avaliadas pela consultora independente Delloitte Touche Tohmatsu em R$ 9,35 bilhões

Colheitadeiras que atuam na colheita de soja no estado de Mato Grosso, Brasil. Foto: Shutterstock

A SLC Agrícola (SLCE3) comunicou na manhã desta quinta-feira (7) sua projeção de safra do período 2021/2022 e também para 2022/2023. De acordo com a companhia, é esperada uma produtividade mais baixa no algodão e no milho.

“A soja é a única cultura que já finalizamos a colheita, atingindo 3,9 toneladas por hectare, sendo 6,1% superior ao orçado e 31,7% superior à média nacional”, afirmou a empresa.

A segunda safra de milho esperada é de 6,6 toneladas por hectare, sendo 14,4% menor do que o orçado anteriormente. Já em relação ao algodão, tanto na primeira como na segunda safra do algodão em pluma quanto na colheita do caroço de algodão, a expectativa também é mais baixa.

Safras previstas SLC 2021/22
Fonte: SLC Agrícola

A menor produtividade no algodão e no milho é ocasionada pelo déficit hídrico em parte da Bahia e no Mato Grosso em março, segundo a SLC.

“Além disso, tivemos baixas temperaturas atípicas para região, inclusive com formação de geada no Mato Grosso no mês de maio, o que prejudicou o desenvolvimento das plantas”, afirmou a companhia no comunicado.

Para a safra 2022/23, a SLC informou já ter comprado parte dos insumos necessários — 84% de cloreto de potássio, 64% dos fosfatados, 57% dos nitrogenados e 83% dos defensivos agrícolas. Esse movimento é feito para como precaução diante da escassez de fertilizantes mundial.

Em entrevista recente à Agência TradeMap, o diretor de suprimentos e produção de sementes da SLC, Gustavo Lunardi, havia antecipado que a empresa fez esse movimento. Além disso, declarou que “não irá faltar fertilizantes para SLC e não deve faltar para o Brasil e o mundo”.

Leia a entrevista completa:

SLC Agrícola (SLCE3) diz que não faltará fertilizantes e que fez um movimento contra a alta de preços – entenda

 

Avaliação de terras

Além disso, a SLC também divulgou um comunicado em que informou o resultado da avaliação das suas terras para o ano de 2022. As propriedades da companhia foram avaliadas pela consultora independente Delloitte Touche Tohmatsu em R$ 9,35 bilhões.

Isso significa uma apreciação de 34,7% no portfólio da SLC, já que anteriormente, os campos eram avaliados em R$ 6,94 bilhões. O valor atual do hectare médio agricultável de propriedade da companhia é de R$ 48,2 mil.

Evolução do valor das terras da SLC Agrícola
Fonte: SLC Agrícola

As avaliações, de acordo com a empresa, consideram apenas a chamada terra nua, não contemplando prédios, instalações, benfeitorias e maquinário. O valor líquido de todos os ativos da SLC Agrícola é estimado em R$ 12,78 bilhões.

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