SLC Agrícola (SLCE3) está preparada para lidar com maiores custos na safra 22/23? Confira na TradeLive

Rodrigo Gelain, gerente de RI da SLC, estará ao vivo às 19hs na TradeLive nesta quarta-feira (14) para dar um panorama da safra 22/23

Foto: Shutterstock/KarlosWest

A história da SLC Agrícola (SLCE3) na Bolsa de valores começou há 15 anos, após o IPO em 2007. A partir de então, a empresa foi ganhando espaço no mercado e, em maio de 2022, as ações passaram a fazer parte da carteira teórica do Ibovespa.

Mesmo com um cenário macroeconômico mais conturbado diante de juros em patamares elevados, lockdowns na China e escassez de fertilizantes, entre outros fatores, a empresa soube jogar o jogo e as ações apresentavam alta de 13% no ano, até segunda-feira (12).

A SLC atua no ramo agrícola com a produção e a comercialização de milho, algodão, soja, sementes, entre outros. Além da produção em terras próprias, a empresa conta com terras de terceiros para maximizar os resultados.

Em 2021, a empresa passou a contar com uma área plantada de 672 mil hectares para a safra 21/22, um aumento de 45% em comparação à safra 20/21.

Esse crescimento só foi possível pela combinação de negócios com a Terra Santa Agro, concluída em agosto de 2021, e com o contrato de arrendamento com a Agrícola Xingú S/A.

SLC: caixa elevado, endividamento reduzido

Mesmo com as aquisições, a empresa ainda conta com um robusto caixa de R$ 1,3 bilhão. Além disso, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) acumulado nos últimos 12 meses, de R$ 3,04 bilhões, foi 80% maior que o do fechamento do ano de 2021.

Isso permitiu que a empresa reduzisse a alavancagem financeira, que é a relação dívida líquida e Ebitda, de 1,4 vez, no fim de 2021, para 1 vez, no fechamento do terceiro trimestre.

Portanto, a SLC aumentou a capacidade de honrar com os compromissos, o que gerou menor risco de insolvência.

Riscos para 2023

Por outro lado, o custo de produção pode ser uma preocupação para a safra de 22/23, já que deve subir 20% em relação à safra passada, pressionado principalmente por fertilizantes e defensivos.

Além disso, a valorização do dólar pode ser outro problema, uma vez que quase 60% dos custos da SLC são indexados na moeda americana. E o restante, que é fixado em reais, pode sofrer o impacto da inflação, com uma elevação dos custos de itens como combustíveis e energia.

Quais são as estratégias da SLC para lidar com o aumento dos custos na próxima safra? Como estão as expectativas quanto às questões climáticas para a nova safra?

O gerente de Relações com Investidores da SLC Agrícola, Rodrigo Gelain, responderá a esta e a outras questões na TradeLive desta quarta-feira (14), às 19hs. Envie suas dúvidas e acompanhe!

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