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Rebaixado? BC deixa de considerar Santander (SANB11) como banco grande para calcular concentração

Banco Central passa a adotar metodologia da OCDE, e agora considera dados de Caixa, BB, Itaú e Bradesco para fazer a conta

Foto: Shutterstock

O Banco Central mudou sua metodologia para avaliar a concentração bancária no país, e com isso o Santander (SANB11) deixou de ser considerado um banco grande nessa avaliação, de acordo com dados publicados nesta quinta-feira (6) no Relatório de Economia Bancária de 2021.

No documento, o BC explicou que passou a adotar uma metodologia da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para fazer esse cálculo. Para cálculos de concentração, a regra considera as quatro maiores instituições financeiras de um país.

No caso brasileiro, são eles a Caixa, o Banco do Brasil (BBAS3), o Bradesco (BBDC4) e o Itaú Unibanco (ITUB4). Juntos, esses bancos possuíam 60,6% do crédito brasileiro em 2019, percentual que se reduziu a 59,4% em 2020 e 50,3% em 2021.

Se o Santander é incluído na conta, esse peso dos maiores nas operações de crédito salta para 81,4% em 2021, também revelando uma queda da concentração bancária no Brasil em relação a anos anteriores – em 2019, o percentual era de 83,7% e em 2020 de 81,4%.

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Essa alteração de metodologia é puramente para efeitos de cálculo de concentração, e não altera as regras de capital para o Santander, que continua sendo um banco do segmento S1, que são as maiores instituições.

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