Nesta semana, o IBGE divulgou dois dados importantes para medir a atividade brasileira: por um lado, os serviços voltaram a surpreender para cima; do outro, o comércio caiu além do projetado. O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) do mês, que será divulgado às 9h desta quinta (15), ajudará o mercado a entender um pouco melhor o ritmo da economia no início do segundo trimestre.
O mercado também estará de olho na divulgação, às 9h30, das novas projeções do Ministério da Economia para o PIB (Produto Interno Bruto) e inflação.
Os números publicados até agora mostram que a desaceleração da atividade está sendo mais lenta que o previsto pelo mercado, com serviços puxando um crescimento maior do que o imaginado – o setor, que tem o maior peso no PIB, registrou alta de 1,1% na comparação com junho e se aproximou da máxima histórica.
Já o comércio tombou 0,8% no período, terceira queda seguida, enquanto a indústria subiu 0,6%.
Nesse cenário, a expectativa de analistas é de um avanço de 0,5% do IBC-Br em julho, uma leve desaceleração em relação aos 0,69% registrados em junho. O indicador do BC leva em conta dados de serviços, comércio, indústria e agropecuária, assim como o impacto dos impostos sobre os produtos.
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Serviços crescem mais que previsto em julho e se aproximam de máxima histórica
Nos EUA, varejo e auxílio desemprego
Os mercados aguardam ainda a divulgação de dados de atividade e do mercado de trabalho nos Estados Unidos, números que devem ajudar os investidores a determinarem o quão aquecida a economia americana está.
Às 9h30, o Census Bureau informa as vendas do varejo dos EUA em agosto, e no mesmo horário serão publicados os números atualizados dos pedidos de seguro-desemprego no país.
Por volta das 8h30 desta quarta, os índices futuros americanos operavam levemente no vermelho: o Dow Jones caía 0,02%, o S&P 500 perdia 0,08% e o Nasdaq estava em queda de 0,22%. No mesmo horário, o Euro Stoxx 50, principal índice europeu, estava estável.