Novo presidente da Petrobras (PETR4) quer impulsionar economia do país e transição energética

O novo presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paulo Prates, quer a estatal grande, mas com papel de destaque na transição energética no Brasil e na adoção de biocombustíveis. O executivo tomou posse do cargo na quinta-feira, 26, e defendeu também que a petrolífera tenha um papel de condutora do crescimento econômico do país.

Em vídeo distribuído aos funcionários da empresa ao qual a Agência TradeMap teve acesso, o executivo afirma que a estatal pode acelerar sua agenda de sustentabilidade para promover uma “transição energética justa”.

“Trabalharemos para que a Petrobras siga a sua jornada na indústria de petróleo e gás, mas que também trilhe novos caminhos perseguindo a descarbonização, acelerando a diversificação rentável e a transição energética justa”, disse Prates, no vídeo.

Para o executivo, é fundamental que a Petrobras aplique sua experiência no desenvolvimento de novas fontes de energia, sejam elas bioprodutos ou outras fronteiras de energia renovável.

Petrobras grande, país grande

O executivo lembrou ainda do papel da Petrobras na economia brasileira e afirmou que, com a empresa crescendo, há a possibilidade de também estimular o crescimento do país.

“Essa companhia tem um efeito multiplicador na economia brasileira. A indústria de petróleo é intensiva em capital e na geração de emprego, devendo ser uma locomotiva do desenvolvido do brasil. Queremos uma Petrobras que se orgulhe de ser grande e impulsione todas as regiões de negócio em que atua”, afirmou.

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As ações da Petrobras caíram na quinta-feira (26), em meio à notícia de que o Conselho de Administração da Petrobras aprovou Prates para o cargo. O mercado teme uma mudança na política de dividendos da companhia ou na condução dos preços dos combustíveis.

Os papéis preferenciais recuaram 2,75%, enquanto os ordinários tiveram perda de 2,79%.

Prates era senador pelo PT do Rio Grande do Norte desde 2019, mas renunciou ao cargo para assumir a Petrobras. A estatal vinha sendo presidida de forma interina pelo diretor João Henrique Rittershaussen.