Pé no acelerador: ação da Ecorodovias (ECOR3) avança após Credit Suisse recomendar compra

Papel tinha alta de 1,71% por volta das 16h, a R$ 7,14

Foto: Divulgação

Os analistas do banco suíço Credit Suisse, que até então tinham uma posição neutra em relação às ações da Ecorodovias, afirmaram nesta quarta-feira, dia 5, que a companhia terá uma “viagem mais tranquila que o previsto” e resolveram passar a recomendar a compra do papel da empresa.

Em relatório distribuído a clientes, eles elevaram a classificação da ação para overweight (performance superior à média do mercado), apesar de terem reduzido a estimativa para o preço-alvo, agora a R$ 10, de R$ 11 na projeção anterior.

A mudança de visão da instituição acabou influenciando o humor dos investidores no pregão desta quarta. Por volta das 16h, a ação da Ecorodovias operava em alta de 1,71%, a R$ 7,14, entre as maiores valorizações do dia, depois de ter passado a maior parte da sessão na liderança.

O principal fator por trás da nova classificação do Credit é a revisão de suas projeções de depreciação dos ativos ara 2022, levando em consideração o fim das concessões Ecovias Caminho do Mar e Ecocataratas e a extensão da Ecovias dos Imigrantes, o que dilui a depreciação por um período mais longo.

Com isso, o Credit revisou também suas previsões para o resultado líquido da companhia, que foram de prejuízo de R$ 198 milhões para lucro R$ 60 milhões em 2022, e de prejuízo de R$ 92 milhões para lucro de R$ 130 milhões em 2023.

O banco destaca ainda que a empresa ficou mais barata, após a desvalorização experimentada nas últimas três semanas, de 19%, o que cria um potencial de valorização de 43%.

A revisão da classificação do banco ocorre depois de um relatório publicado em dezembro, em que os analistas da casa declararam preferência pela CCR (CCRO3), apontando novas concessões e a conclusão de disputas judiciais com o governo de São Paulo. Ainda que a preferência por CCR seja mantida, o cenário para a Ecorodovias passou a ser mais positivo do que o então projetado.

Os maiores riscos para a melhora nas perspectivas, de acordo com o relatório, são aumento nas taxas de juros; redução no crescimento econômico; incertezas regulatórias; riscos de tráfego e concorrência por novos projetos.

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