Nova prévia do Ibovespa: BTG, Itaú BBA e Genial preveem a entrada desta ação no índice

SLC Agrícola (SLCE3) é unanimidade nas projeções; nenhum papel deve sair do índice

Foto: João Tessari/TradeMap

A poucos dias da divulgação da primeira prévia da próxima carteira do Ibovespa, em 1º de abril, as equipes do BTG Pactual, da Genial Investimentos e do Itaú BBA estão convictas da entrada de uma ação na carteira: SLC Agrícola (SLCE3).

Na visão do BTG, esse será o único papel a fazer parte da prévia, com peso de o,22%, e nenhuma empresa deverá sair do Ibovespa, deixando o índice com 92 membros e a caminho de um processo “saudável” de desconcentração.

“O Ibovespa, historicamente um índice fortemente ‘concentrado’ (com dez membros representando mais de 50% do índice), está em meio a um saudável processo de ‘desconcentração’. Essa tendência desacelerou um pouco nos últimos processos de rebalanceamento, mas acreditamos que nos próximos anos essa tendência de desconcentração deve continuar e que as dez maiores empresas devem ter um peso menor do que os 50% que temos visto desde 2020”, apontou o BTG.

Para a equipe da Genial, além de SLC, Porto Seguro (PSSA3) deverá ganhar um lugar na composição do índice. E as ações de Raízen (RAIZ4) e Arezzo (ARZZ3) também têm potencial para entrar no Ibovespa, ainda que com menor probabilidade que as duas primeiras. O estudo da Genial aponta que não deve haver nenhuma exclusão do índice. 

O Itaú BBA já havia divulgado que a SLC Agrícola (SLCE3) seria a candidata com mais chances de ingressar no Ibovespa, mas indicou na ocasião que outras ações também estavam muito perto de cumprir os requisitos necessários para fazer parte do índice, citando especificamente Porto Seguro Seguros (PSSA3), Raízen (RAIZ4) e Arezzo (ARZZ3).

Critérios da carteira do Ibovespa

Em janeiro, maio e setembro de todos os anos, a B3 coloca em prática uma reavaliação da carteira teórica do maior índice acionário da Bolsa brasileira, com base nos critérios objetivos traçados. Entre eles, estão:

  • Regularidade de negociação dos ativos (participação em 95% dos pregões durante a vigência da última carteira);
  • Não estar em recuperação judicial;
  • Não ser penny stock (papéis negociados na casa dos centavos);
  • Ter volume financeiro significativo (participação de ao menos 0,1% do volume negociado durante a vigência das três carteiras anteriores, ou 12 meses).

A carteira teórica do Ibovespa também não inclui Brazilian Depositary Receipts (BDRs) de empresas estrangeiras ou mesmo de brasileiras.

O evento é importante, pois as ações de empresas que são incluídas no Ibovespa costumam ser alvo de compra por parte dos fundos, sobretudo os passivos que acompanham o índice, o que aumenta sua negociação perto da data do anúncio do rebalanceamento.

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