Ibovespa abre a semana com queda de 0,19%, aos 114.428 pontos; saiba o que acompanhar nesta terça-feira

O Ibovespa abriu a semana com queda de 0,19% aos 114.428,18 mil pontos. O sinal negativo prevaleceu diante de riscos fiscais e políticos, além de indicadores piores que o esperado da China. O Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 4,9% no terceiro trimestre, abaixo da expectativa de mercado e menor do que o apurado na divulgação anterior. Com isso, ações de empresas do setor siderúrgico e da Vale tiveram quedas em suas cotações.

Na cena doméstica, o Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, mostrou mais uma elevação nas projeções do mercado financeiro para a inflação. Pela 28ª semana consecutiva, a previsão para 2021 subiu, desta vez de 8,59% para 8,69%. Para 2022, a estimativa para a inflação foi elevada pela 13ª semana, de 4,17% para 4,18%.

Já as expectativas do mercado para o crescimento brasileiro caíram neste (5,04% para 5,01%) e no próximo ano (1,54% para 1,50%).

O destaque do dia na Bolsa ficou com a estreia da Getnet (GETT11), cuja ação registrou valorização de 63,57%, após a cisão com o Santander (SANB11). Os papéis de Lojas Americanas (LAME4) e Americanas (AMER3) também subiram, 20,34% e 4,25%, respectivamente, após o anúncio de reorganização societária que visa a união das bases acionárias e a migração da Lojas Americanas para a bolsa americana.

Nos EUA, as bolsas fecharam de forma mista. O índice Dow Jones teve queda de 0,10%, para 35.258,61 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,34%, para 4.486,46 pontos, e o Nasdaq teve alta de 0,84%, para 15.021,81 pontos.

Agenda do dia

Para essa terça-feira, 19, investidores deverão acompanhar a leva de resultados corporativos apresentados no mercado americano. Nessa semana serão divulgados os números do terceiro trimestre de Netflix, Johnson & Johnson, Tesla e United Airlines.

Na agenda econômica, saem dados de novas construções residenciais dos Estados Unidos. No Brasil, as atenções recaem sobre a divulgação da segunda prévia do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).