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Natura (NTCO3): força da marca ajudará a recuperar resultados, mesmo que lentamente, diz UBS-BB

O UBS-BB vislumbra um preço-alvo de R$ 19 para cada ação da Natura no final deste ano, o que traria uma valorização de 19,12%

Foto: Shutterstock

Após registrar um prejuízo quase cinco vezes maior no primeiro trimestre em relação a um ano antes, a Natura (NTCO3) deve ver suas margens financeiras melhorarem até o final de 2022, impulsionada pelas vendas da Aesop e pelo aumento da produtividade das marcas Avon e da Natura na América Latina.

É isso que estima o UBS-BB, em um relatório divulgado na quarta-feira (20). A instituição financeira começou a analisar as ações da companhia e atribuiu recomendação neutra para os papéis, argumentando que os resultados da Natura devem se recuperar, mas de forma lenta.

O UBS-BB vislumbra um preço-alvo de R$ 19 para a ação no final deste ano. Levando em conta o preço do pregão desta quinta- feira -(R$ 15,95), o papel pode valorizar 19,12% até dezembro.

A receita líquida da Natura atingiu R$ 8,25 bilhões de janeiro a março de 2022, uma queda de 12,7% ante os R$ 9,45 bilhões de igual período anterior. Segundo a empresa, um ambiente global desafiador e uma forte base de comparação – o primeiro trimestre de 2021 -, fizeram os indicadores recuarem.

Leia a análise do balanço do primeiro trimestre:
O fundo do poço para a Natura (NTCO3) ainda está por vir

O UBS-BB destaca que a Avon, principalmente, uma das marcas da holding, enfrentou desafios na “implementação de seu novo modelo comercial”, juntamente com sua exposição direta à Rússia e à Ucrânia, enquanto os franqueados da The Body Shop lutaram com excesso de estoque.

“Do lado positivo, a marca Natura retomou o crescimento no Brasil no primeiro trimestre, o que esperamos que continue, sustentado pela força de sua marca”, acrescentou o UBS-BB.

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