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Mercados internacionais em queda e o que você precisa saber para investir bem hoje

Investidores ainda acompanham a divulgação das novas projeções do governo para a economia

Foto: Shutterstock

O mercado deu ontem uma boa olhada nos impactos da maior inflação americana em 40 anos sobre os balanços das empresas de consumo, e não gostou do que viu. Em meio à forte redução do lucro de varejistas por causa da disparada de preços e sinais de possíveis altas maiores de juros pela frente, o índice Dow Jones teve ontem o pior dia desde 2020.

O pessimismo se mantém na manhã desta quinta-feira (19), com os índices futuros americanos operando no vermelho. Por volta das 7h55, o Dow Jones caía 1,21%, o S&P 500 recuava 1,27% e o Nasdaq estava em queda de 1,34%. No mesmo horário, o Euro Stoxx 500 perdia 2,36%, com os investidores a espera da ata da última reunião do BCE (Banco Central Europeu), às 8h30.

Por aqui, o governo federal divulga a partir das 14h30 estimativas atualizadas para a economia e a inflação no Brasil.

As projeções oficiais mais recentes datam de meados de março, quando o Ministério da Economia calculou que o PIB (Produto Interno Bruto) cresceria 1,5% em 2022, com inflação de 6,5%.

Se o governo seguir a tendência observada nas projeções do mercado, a previsão para a inflação deve aumentar, enquanto a estimativa para o PIB deve ser reduzida – ou mantida, visto que nas últimas semanas várias instituições financeiras ficaram menos pessimistas com a perspectiva econômica brasileira.

Leia mais:
Bank of America triplica previsão de crescimento do Brasil em 2022, mas corta a de 2023

Entre os indicadores previstos, a FGV (Fundação Getulio Vargas) publica às 8h a segunda prévia do IGP-M de maio. Na primeira leitura, a alta mensal do índice desacelerou bruscamente, para 0,23%, ante 1,88% em abril.

A tendência é semelhante à observada num outro índice de inflação medido pela FGV, o IGP-10, cuja alta passou de 2,48% para 0,10% entre abril e maio, refletindo uma leve queda nos preços ao produtor.

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