O Magazine Luiza (MGLU3) precificou ontem (12), após o procedimento de Bookbuilding, a sua oferta restrita de ações, ficando em R$ 43 por papel ordinário. Fora isso, o conselho administrativo da companhia também aprovou o efetivo aumento de capital social em R$ 4,3 bilhões.
O follow on movimentou, ao todo, R$ 4,7 bilhões, considerando a oferta primária de 100 milhões de ativos – quando o dinheiro vai para o caixa da empresa – e secundária de 10 milhões de papéis, que levantou R$ 430 milhões para os acionistas LTD Administração e Participações e Wagner Garcia Participações.
“Em razão do aumento do capital social da companhia no âmbito da oferta restrita, o novo capital social da companhia passará a ser de R$ 6.070.911.472,00, dividido em 1.624.731.712 ações ordinárias, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal”, disse o Magalu em nota.
O Magazine revelou que os recursos líquidos da oferta serão destinados para investimentos em tecnologia, abertura de novas lojas e expansão em seus serviços digitais.
Os novos papéis da companhia serão negociados na Bolsa de Valores de São Paulo a partir de amanhã, 14, com data de liquidação física e financeira das ações na B3 para a próxima segunda-feira, 18.
Os bancos coordenadores da oferta são:
- Itaú BBA
- Banco BTG Pactual
- Bank of America
- Morgan
- BB Investimentos
- Bradesco BBI
- Morgan Stanley
- Santander
O que é Bookbuilding?
De um modo resumido, o Bookbuilding é o processo em que o coordenador da oferta estuda e avalia, em conjunto com os investidores, como seria a demanda de seus ativos no mercado.
Dessa forma, a empresa que pretende abrir capital ou fazer novas ofertas deve saber qual a intenção de compra dos acionistas e chegar a um preço razoável para o IPO ou follow on. Leia mais.
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Foto: Paulo Whitaker/Reuters