Enquanto o mercado continua a acompanhar os impactos das novas sanções do Ocidente à Rússia, os investidores estão de olho em um indicador importante para a economia brasileira que sai nesta sexta (8): às 9h, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informa o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de março.
A expectativa de analistas de mercado é que a inflação oficial acelere em relação a fevereiro, quando subiu 1,01%: a mediana dos especialistas ouvidos pela Reuters aposta em uma alta de 1,3%.
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Dependendo do comportamento dos preços, pode crescer a pressão para que o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) leve os juros a um patamar além de 12,75% –esse é o nível que o BC vem afirmando que é suficiente para entregar a inflação na meta em 2023.
Atualmente, os juros estão em 11,75% ao ano, e o BC já contratou uma nota alta de 1 ponto percentual na próxima reunião. Analistas ouvidos pelo Boletim Focus esperam que a Selic termine o ano em 13% ao ano.
Um indicador importante do ritmo da atividade econômica virá às 10h, quando a Anfavea (associação das montadoras) divulga a produção de veículos em março.
Bolsas internacionais
Os mercados internacionais operam no azul na manhã desta sexta, monitorando as sanções à Rússia, os impactos do lockdown na China e os sinais cada vez maiores de que o Federal Reserve (banco central dos EUA) irá intensificar o ritmo de aperto monetário.
Veja como os principais índices futuros americanos e bolsas europeias operavam por volta das 7h45:
- Dow Jones (+0,20%)
- S&P 500 (+0,10%)
- Nasdaq (+0,04%)
- Euro Stoxx 50 (+1,10%)