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Gestores ampliam posição em ‘empresas de crescimento’; veja setores preferidos segundo o BofA

Pesquisa do banco com gestores de fundos da América Latina mostrou que cresceu o número de participantes que estão comprados em papéis de consumo discricionário

Os gestores de fundos da América Latina estão mais otimistas com as ações de empresas de crescimento após a sinalização do banco central americano, o Fed (Federal Reserve), da possibilidade de alta menor da taxa básica de juros nos Estados Unidos e da aproximação do fim do ciclo de aperto monetário no Brasil. É o que aponta a pesquisa do Bank of America (BofA) com 34 gestores responsáveis pela gestão de US$ 84 bilhões.

O levantamento mostrou que o percentual de gestores que estão com posição overweight (acima da média do mercado) em papéis do setor de consumo discricionário cresceu de 3% em julho para 33% em agosto.

O setor financeiro continua sendo a preferência dos gestores, com 35% dos participantes mantendo uma posição overweight no segmento. Os gestores também reduziram a posição em papéis de empresas de materiais básicos, como commodities.

Em relação ao desempenho da Bolsa brasileira, cresceu o número de participantes que veem o Ibovespa acima de 110 mil pontos neste ano, cujo percentual passou de 45% em julho para 80% em agosto.

A Bolsa brasileira operava nesta terça-feira (16) acima desse patamar a 113 mil pontos.

O aumento de juros nos EUA continua sendo o principal risco para o mercado na visão dos gestores, mas ventos contrários vindos da China também foram citados como fator de preocupação. A maioria dos participantes não acredita que eventuais estímulos do governo chinês devem levar a uma alta dos preços das commodities em 2022.

Com isso, a maioria dos participantes vê o dólar entre R$ 4,81 e R$ 5,40 no fim de 2022, com alta do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro entre 1% e 2% neste ano.

Em relação ao mercado doméstico, 65% dos participantes afirmaram que não estão preocupados com as eleições no Brasil, mas a maioria vê com preocupação da situação fiscal do país após as eleições.

O nível de caixa nos fundos continua em patamar elevado, em 5,9%, abaixo do pico de 7,7% alcançado há quatro meses, mas acima da média histórica da pesquisa, de 4,6%.

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