Futuros americanos sobem antes da 2ª leitura do PIB dos EUA – veja o que importa hoje

Mercado ainda acompanha dados de confiança do consumidor, que serão informados pela FGV

Foto: Shutterstock

Na véspera do discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, na conferência anual de banqueiros centrais em Jackson Hole, os índices futuros americanos operam em alta, aguardando dados da segunda leitura do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA no segundo trimestre.

A fala do presidente do BC americano, que está marcada para esta sexta (25), vem sendo aguardada pelos investidores ao longo de toda a semana, com os mercados na expectativa de que possa indicar o que, afinal de contas, se pode esperar do ritmo de alta de juros na maior economia do mundo.

Na manhã desta quinta (25), a informação de que o PIB da Alemanha subiu 0,1% no segundo trimestre – a expectativa era de estagnação – animou os mercados.

Nos EUA, os olhos estão voltados para a nova revisão do PIB americano, às 9h30, que deve mostrar queda de 0,8% no segundo trimestre, na avaliação de analistas ouvidos pela Reuters – a primeira leitura do dado mostrou uma retração maior, de 0,9%.

O mercado também acompanha com atenção a divulgação dos dados de pedidos de auxílio-desemprego, que é um termômetro do desempenho do mercado de trabalho e que será informado também às 9h30.

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Por volta das 7h50, os índices futuros americanos estavam no azul: o Dow Jones subia 0,27% , o S&P 500 ganhava 0,52% e o Nasdaq estava em alta de 0,71%. O Euro Stoxx 50, principal índice europeu, estava estável.

No Brasil, juros em alta e confiança

Por aqui, o mercado passou a apostar que o Banco Central levará mais tempo para iniciar o corte da taxa básica (Selic) em 2023, após o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de agosto ter mostrado uma deflação abaixo da esperada e uma desaceleração lenta dos preços de bens industriais.

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Os investidores ainda repercutem dados da confiança do consumidor, em sondagem de agosto que foi informada às 8h pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).

O Índice de Confiança do Consumidor subiu 4,1 pontos neste mês, para 83,6 pontos, resultado que refletiu uma melhora no otimismo dos consumidores de todas as faixas de renda.

 

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